Limites e possibilidades: uma tentativa de aproximação antropológica com a realidade de adolescentes em situação de exploração sexual na Cidade de Manaus
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5436 |
Resumo: | A presente tese traz uma tentativa de aproximação com a realidade de adolescentes em situação de exploração sexual na cidade de Manaus. A hipótese que sustenta sua análise é a de que a rede de proteção e a rede de exploração de crianças e adolescentes partem de lógicas próprias e diferentes de funcionamento, e que a rede de exploração está muito mais próxima da realidade das adolescentes. A partir de experiências em campo, utilizando a etnografia e a observação participante em instituições de atendimento a adolescentes e em alguns pontos onde a exploração sexual ocorre nas ruas de Manaus, esta pesquisa une a psicologia e a antropologia, nas quais prevalecem bases teóricas feministas. A partir deste apoio, utiliza dois grupos de categorias para reflexões sobre o contexto das adolescentes que revelam a agência como tema transversal em todo processo. O primeiro grupo trata das categorias de análise sexualidade, gênero, violência e poder e o segundo grupo trata da infância/adolescência, consentimento, rede e território. A tentativa de aproximação também permite uma leitura que apresenta as categorias nativas “enxerimento”, “rede do babado” e “rede legal”, com representações e histórias das jovens em primeiro plano. Este estudo também destaca mapas que descrevem os pontos onde a exploração sexual ocorre, as lógicas de funcionamento dos espaços e das jovens, e os números de atendimento realizados em algumas instituições da rede de atendimento a casos de violência sexual. A partir desses procedimentos, mostra algumas reflexões que podem servir de contribuição local, para pensarmos em limites e possibilidades, para além do eixo vítima/agressor, nos equipamentos que materializam as políticas públicas no campo do enfrentamento à violência sexual de crianças e adolescentes na cidade de Manaus. |