Qualidade de cortes do Tambaqui (Colossoma macropomum), procedente de piscicultura, armazenados sob congelamento
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3696 |
Resumo: | O tambaqui (Colossoma macropomum), peixe de ocorrência natural da bacia amazônica, destaca-se pelo seu notável potencial de contribuição para economia regional e grande aceitação no mercado consumidor. No entanto, um dos fatores contribuintes para redução de seu potencial para consumo e exportação se deve, em muitos casos, a ausência de infraestrutura, manipulação incorreta entre a colheita e armazenamento e estocagem inadequada influenciando diretamente na qualidade da matéria-prima, acarretando diminuição do tempo de vida útil para o seu consumo e comercialização. O objetivo do presente trabalho é determinar a composição centesimal e rendimento dos cortes de tambaqui de cultivo in natura; determinar a influência do tempo de congelamento na qualidade dos cortes (costela, lombinho e posta) por meio de análises sensoriais, físico-químicas e microbiológicas, estocadas durante 180 dias a -25oC e a relação tipo de corte x vida útil. A avaliação sensorial mostrou que os cortes de tambaqui analisados permaneceram com qualidade excelente durante todo o experimento. A determinação do pH, do Nitrogênio das Bases Voláteis Totais (N-BVT) e Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS), assim como os resultados das análises microbiológicas se revelaram como bons índices de avaliação do frescor ao longo do tempo de estocagem. Deste modo, os resultados obtidos permitiram concluir que o corte de costela mostrou-se mais susceptível a oxidação decorrente de seu alto teor lipídico, o que limita o seu tempo de vida útil. No entanto, os cortes de tambaqui mantiveram-se adequados para o consumo durante o período analisado em embalagem plástica de polietileno, em condições de manipulação correta e com uso de boas práticas de higiene entre a colheita e o armazenamento. |