Narrativas sobre a crise econômica mundial e crise das representações: o que a crise evidencia?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Regis, Alex Sander Pereira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8454743536777116
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3919
Resumo: A presente dissertação tem como horizonte temático a reflexão e análise de narrativas sobre a crise econômica mundial deflagrada inicialmente nos EUA em 2008, bem como sua articulação teórico-empírica com a ideia central da pesquisa, qual seja, a de que a crise em questão está intimamente relacionada as implicações da Globalização, no quadro de uma ruptura teórico-epistemológica, cuja principal expressão é a crise generalizada de representações coletivas. Procurou-se no primeiro momento expor e problematizar a noção de Globalização a fim de privilegiar uma compreensão sobre globalização que sirva de pressuposto e soldo teórico para os fins do trabalho. No segundo momento apresento as diversas narrativas sobre a crise, referidas, de um lado, em obras de teóricos ( Harvey, Boaventura, Touraine, Bauman), e de outro, em registros de análises extraídos de um arquivo digital construído a partir da sistematização de dados (artigos, entrevistas, dossiês etc) de três endereços eletrônicos (CartaMaior, IhuOnline e OutrasPalavras). Por fim, busca-se articular os momentos já referidos, tendo em vista operar as conexões de sentido entre a crise econômica mundial, Globalização, Crise de representações coletivas e, portanto, apontar as implicações sociológicas daí oriundas, em outras palavras, no último momento afirmo que a crise evidencia, de um lado, as contradições e turbulências mais agudas de um período de ruptura histórico-epistemológica, de outro, a redefinição das representações coletivas clássicas através da intensificação de lutas , conflitos e resistências (Indignados, Occupy, Jornada de Junho etc) contra uma globalização totalitária que privilegia o mercado financeiro e, a favor de outras globalizações e formas de produzir e viver que valorizam a vida e suas populações. Conflitos e resistências que a longo e médio prazo determinaram o vir a ser do Estado-Nação e sua soberania; da Democracia e sua legitimidade, da globalização hegemônica face às globalizações contra e alter-hegemônicas. Estamos no interior de um parto histórico!