Tradição e modernidade no pensamento de Leandro Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ribeiro, Odenei de Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3632397138574065
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3138
Resumo: Os ciclos dialéticos de expansão/contração do capitalismo na Amazônia durante o século XX deixaram marcas indeléveis na esfera cultural e social. O período da borracha constituiu um dos momentos mais significativos desse processo, os valores econômicos transacionados no apogeu da exploração borracha transformaram Manaus e Belém em modernos centros urbanos, dotadas de infraestrutura de serviços que só mais tarde chegariam a outras cidades brasileiras. O curto espaço de tempo entre o ápice e o declínio do extrativismo da borracha foi marcado por uma vigorosa produção intelectual, indo de uma visão otimista em relação ao futuro da região ao pessimismo do abandono da Amazônia pelo poder público da União. Nascido em 1928, Leandro Tocantins, procurou compreender os processos sociais de mudança que levaram ao declínio a economia regional e ao mesmo tempo assinala uma estratégia política para pôr a região na agenda política nacional. Sua produção intelectual e sua ação política deslocaram-se gradativamente do nacional desenvolvimentismo para a modernização conservadora. Nesse sentido, a concepção de tradição e modernidade em seu pensamento está articulada intimamente ao papel intelectual que desempenhou na organização e direção da vida cultural, regional e nacional.