Resposta do feijão caupi a condições ácidas: interações alumínio x hidrogênio e manganês x hidrogênio
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8474 |
Resumo: | O feijão caupi é um alimento de grande importância nutricional e também tem relevância socioeconômica como fonte de renda para pequenos agricultores nas regiões norte e nordeste do Brasil. Os objetivos deste trabalho foram investigar os efeitos da interaçao de Al x H e Mn x H no crescimento, fotossintese, estado nutricioal e acúmulo de prolina em duas cultivares de feijão-caupi (BRS Caldeirão e BRS Tracuateua). Utilizou-se areia lavada como substrato e solução nutritiva como fonte de nutrientes. Estudo 1: plantas jovens de BRS Caldeirão e BRS Tracuateua foram expostas a uma combinação fatorial de duas doses de Al (0,0 e 1,0 mM) e três níveis de pH (3,3, 4,0 e 4,7), mais um tratamento controle. Estudo 2: plantas jovens de BRS Caldeirão e BRS Tracuateua foram expostas a uma combinação fatorial de duas doses de Mn (0,0 e 72 µM) e três níveis de pH (3,7, 5,0 e 6,3), mais um tratamento controle. Em ambos os estudos, o tratamento controle foi composto de uma solução nutritiva com 1/4 da força iônica da solução padrão de Hoagland e Arnon, com pH 5,8 e sem Al no estudo 1 e sem Mn no estudo 2. Não houve efeito da interação entre Al e pH sobre variáveis de crescimento das plantas. No entanto, os parâmetros fisiológicos como taxa de fotossíntese (A), conteúdo de carbono interno (Ci) e índice de desempenho (PItotal) foram significativamente reduzidos na BRS Caldeirão pelos danos fotoinibitórios aos componentes do aparato fotossíntetico, notadamente sob condições de pH 4,7. O acúmulo de prolina foi menor na parte aérea de BRS Caldeirão cultivadas com Al, enquanto na BRS Tracuateua o menor acúmulo desse aminoácido promoveu estresse hídrico nos tecidos de raiz. A presença de Al reduziu os teores de Ca, Mg e na parte aerea de BRS Caldeirão, e o efeito da interção com H, reduziu os teores de P e S na solução a pH 4,7, enquanto na BRS Tracuateua, houve redução dos teores de P, Ca e Fe nos tecidos da parte aerea. No estudo 2, a BRS Caldeirão indicou que os parâmetros de crescimento como massa seca da parte aérea e matéria seca total foram maiores nas plantas tratadas com excesso de Mn (72 µM) em comparação ao cultivo sem Mn em solução, enquanto na BRS Tracuateua, o estrese por excesso de Mn reduziu a produção de biomassa seca da folha. A BRS Caldeirão apresentou tolerância as concentrações tóxicas de Al, Mn e H na solução de cultivo, enquanto a BRS Tracuateua foi mais sensivel ao estresse por esses elementos. |