Variabilidade da Frequência Cardíaca em idosos de um município da Amazônia brasileira com ênfase na Síndrome da Fragilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Jonathas Gonçalves
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8789039247019526
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Física e Fisioterapia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7403
Resumo: Contextualização: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC), método de avaliação indireta do sistema nervoso autônomo, tem sido campo de crescente interesse no meio científico dada a sua relação como preditora de diversas condições clínicas. Alguns estudos descrevem uma diminuição da VFC na Síndrome da Fragilidade, uma condição adversa caracterizada por perdas nas reservas biológicas acima do esperado no processo de envelhecimento normal, sendo a VFC um possível preditor de fragilidade. Há também evidências de que os índices de VFC são modificadas em idosos quando comparado a adultos mais jovens e também apresentam diferenças entre homens e mulheres. Objetivos: Investigar a associação dos índices da VFC com relação ao Fenótipo de Fragilidade, idade e sexo em uma amostra composta por idosos de um município da Amazônia brasileira. Métodos: Inicialmente, os participantes foram entrevistados para obtenção do perfil sociodemográfico e histórico de saúde. Em um segundo momento, foram submetidos à captação da VFC em repouso durante 10 minutos. Os idosos também foram avaliados quanto ao Fenótipo de Fragilidade de acordo com os critérios de Fried et al. Posteriormente, os dados foram analisados no domínio do tempo, da frequência e por meio de análises não lineares. As variáveis da VFC foram comparadas entre os grupos por idade, sexo e fenótipo de fragilidade. Resultados: Nenhuma associação foi encontrada entre idade e VFC nesta amostra, porém foram encontradas diferenças entre os sexos em componentes do domínio da frequência (componente de alta frequência - high frequency (HF) e da análise não linear (Entropia da Amostra), com valores superiores entre as mulheres. Em relação ao Fenótipo de Fragilidade, nenhuma associação foi encontrada com VFC nos domínios analisados. Conclusão: Os achados reforçam os indícios de que as diferenças na VFC só ocorram quando se compara idosos com adultos mais jovens, mas não entre indivíduos idosos. Os valores superiores de HF e Entropia da Amostra encontrada entre as mulheres pode sugerir que as diferenças da VFC entre os sexos permaneçam mesmo entre idosos. A VFC não se mostrou associada à Síndrome da Fragilidade.