A pobreza menstrual e a violação de direitos em um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFAM) no interior do Amazonas (Brasil)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10592 |
Resumo: | A pobreza menstrual é um problema multifatorial, interligado às questões de desigualdade social, econômica e ambiental. Dessa forma, esta pesquisa objetiva verificar e analisar a possível relação entre a vulnerabilidade social, a violação de direitos e a pobreza menstrual de discentes de uma das principais instituições de ensino de Itacoatiara (AM). Para o alcance e dos objetivos apresentados, o primeiro capítulo identificará a natureza da pobreza menstrual, contextualizando historicamente e socialmente a menstruação, estabelecendo uma conexão com questões de injustiça ambiental. O segundo capítulo evidenciará as diversas facetas da pobreza menstrual, destacando como essa condição afeta diretamente a vida de pessoas que menstruam, principalmente em contextos de vulnerabilidade social. Cabe destacar que a falta de acesso a produtos de higiene, infraestrutura adequada e informação criam um ciclo de exclusão e desigualdade, violando direitos sociais e menstruais. O terceiro capítulo destacará as vulnerabilidades encontradas no IFAM Campus Itacoatiara, trazendo uma reflexão das nuances e complexidades do problema. Ademais, explora os fatores que contribuem para essa realidade e os impactos da pobreza menstrual na rotina e vida acadêmica dos discentes, evidenciando como a falta de recursos adequados prejudica a trajetória educacional e o bem- estar dessas pessoas. Foram utilizadas diferentes ferramentas metodológicas, tais como levantamento bibliográfico, rodas de conversa e aplicação de formulários. Diante desse contexto, pode-se inferir que ,além das ações institucionais, é essencial que políticas públicas nacionais sejam fortalecidas para garantir o acesso a produtos de higiene menstrual, saneamento básico e água potável, especialmente nas regiões de maior vulnerabilidade social. Os dados da pesquisa revelam que a relação entre a pobreza menstrual, vulnerabilidade social e injustiça ambiental exigem uma atuação multidisciplinar e integrada, pois somente assim será possível romper o ciclo de exclusão que ainda afeta tantas pessoas que menstruam, permitindo-lhes participar plenamente da vida acadêmica, profissional e social, em condições de igualdade. |