Avaliação mecânica de misturas asfálticas usuais em revestimentos regionais
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6175 |
Resumo: | Há no cenário global uma grande preocupação com a escassez de recursos naturais e o aquecimento global. Neste contexto, a pavimentação vem buscando alternativas visando à redução no consumo de combustíveis e a consequente redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, destacando-se como opção o uso de misturas mornas. No cenário local, as vias urbanas da cidade de Manaus/AM mostram historicamente prematura deterioração, instigando a avaliação das composições asfálticas regionais notadamente quanto à deformação permanente. Por outro lado, além das usuais patologias, o frequente aumento do volume de tráfego e de cargas tem gerado o surgimento de novas patologias, não consideradas nos métodos tradicionais de dimensionamento de misturas asfálticas. Tais fatos suscitaram o estudo das misturas mornas aplicadas na cidade de Manaus/AM, quanto ao seu desempenho mecânico, e em particular, sob a ótica dos ensaios de compressão triaxial e creep dinâmico. Nesta pesquisa, avaliou-se a caracterização física dos materiais partícipes do compósito asfáltico, a dosagem desta mistura de acordo com as especificações brasileiras, bem como os resultados obtidos nos ensaios mecânicos. A caracterização física, a dosagem e o comportamento mecânico indicaram: a) o ligante asfáltico classificou-se como do tipo 50/70, atendendo as especificações da ANP. No entanto, para a realidade local, não se apresenta adequada, uma vez que na faixa de temperatura de serviço já atingiu seu Ponto de amolecimento; b) a dosagem mineral indicou que a formulação estudada pode ser empregado para Faixa B e C do DNIT; e c) a análise dos parâmetros Marshall, sob a ótica da especificação do DNIT, mostrou que a composição pesquisada pode ser aplicada somente como camada de rolamento; d) os resultados do ensaio triaxial indicaram que a coesão diminui drasticamente pela variação da temperatura ambiental para condição de serviço; e) no teste de creep dinâmico, o modelo matemático mostrou-se mais adequado referente à metodologia tradicional, uma vez que a taxa mínima de deformação por ciclo não condizia com o ponto de transição do estágio secundário para o estágio terciário; e f) todos os resultados de FN, seja pelo método matemático ou tradicional, apontam que os revestimentos regionais estão sujeitos a prematuras patologias do tipo deformação permanente. |