Características socioeconômicas e ambientais dos casos de dengue na zona urbana de Manaus
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas BR UFAM Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3400 |
Resumo: | A infecção ocasionada por dengue constitui um dos principais problemas de saúde pública no mundo, inclusive no Brasil, geograficamente localizado em área tropical, reconhecida como zona prevalente para incidência da doença. Além da localização da região, existem outros fatores determinantes e condicionantes para infecção por dengue, como por exemplo, aspectos socioeconômicos e variações do microclima local. Este estudo teve por objetivo descrever a distribuição dos casos de dengue e incidência, condições socioeconômicas e ambientais, realizado nos bairros da área urbana da cidade de Manaus durante o período de 2000 a 2010. Com uso dos softwares Quantum GIS e Terraview, para produção de mapas temáticos e identificação de clusters espaciais quanto à concentração de casos e incidência da doença em relação ao total investigado e também o Pacote Estatístico R, para análise temporal por meio da correlação de Pearson. Ao comparar os mapas de casos de dengue e incidência, Índice de Infestação do vetor (IIP), rendimento percapita e médias de temperatura, não foi possível verificar relação proporcional entre tais variáveis, exceto médias de temperatura, que se mostrou influente na proporção dos casos. Os clusters e outliers identificados foram bastante variados, no entanto, as áreas de alta prioridade tenderam a permanecer na extensão de bairros onde o aumento dos casos mostrou certa tendência. Na análise temporal, as correlações foram fracas, no entanto, positivas para casos com precipitações e Umidade relativa, e negativa para casos com média de temperatura. Concluindo, a distribuição espaço-temporal da dengue em Manaus se deu de forma heterogênea, não foi possível associar aspectos socioambientais aos casos da doença, esta, ocorre de maneira que não mostrou sofrer influência do rendimento percapita ou Índice de Infestação do vetor, apenas a variável temperatura pareceu influente. |