O uso dos conectores em textos dissertativo-argumentativos de alunos do ensino médio de uma escola pública de Manaus
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2373 |
Resumo: | Este trabalho analisou o uso dos conectores em textos de alunos de Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Manaus. A análise foi feita com base em trinta redações coletadas em sala de aula nas turmas do primeiro ao terceiro ano. A escolha dos textos foi feita levando-se em consideração apenas o gênero dos alunos e a ordem de entrega do material escrito, pois a intenção era observar o uso que os alunos fazem dos conectores interoracionais. Verificou-se uma baixa frequência no uso dos elementos de conexão textual por parte dos alunos. A hipótese formulada é que o emprego dos conectores está ligado a três fatores de ordem linguística: i) o grau de dependência e encaixamento das sentenças; ii) o processo de gramaticalização dos elementos de conexão interoracional; iii) o emprego dos elementos léxico-gramaticais que marcam o gênero textual dissertativo-argumentativo. Discutiu-se o conceito de texto e, mais especificamente, a noção de gênero textual, uma vez que toda prática textual se dá a partir de algum gênero. Foram abordadas, as características do gênero dissertativo-argumentativo, gênero comumente encontrado nas práticas de redações escolares junto aos alunos, que deles possuem um relativo conhecimento . Também foi a abordada a noção de conexão textual de acordo com as visões da Linguística Textual (que classifica os elementos de conexão em operadores lógico-semânticos e operadores argumentativos), conforme Beaugrande, Koch, Fávero, Marcuschi e a Gramática Funcionalista, especialmente as propostas de Hooper & Traugott, Givón, Neves, e Castilho (que trabalham com a noção de que os elementos de conexão se encontram em um continuum que vai da subordinação, passa pela hipotaxe e chega até a parataxe, conforme o grau de dependência e encaixamento oracional). Além disso, foi de fundamental importância o conceito de gramaticalização e discursivização para explicar o funcionamento, o emprego, a mudança e o significado de determinados conectores investigados no escopo deste trabalho. |