Identidades vulneráveis ao suicídio: envelhecimento, metamorfose e autopoiese
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3920 |
Resumo: | Esta dissertação é fruto de uma pesquisa sobre a constituição da identidade de pessoas idosas que cometeram o suicídio. O tema sobre o suicídio de idosos emerge nos últimos anos como um grande problema de Saúde Pública. Suas taxas crescentes no Amazonas acompanham o envelhecimento da população Brasileira, colocando todo o sistema de assistência à saúde em estado de alerta. O presente estudo procurou discutir essa questão identificando e problematizando os principais fatores de risco envolvidos em dois casos de suicídio de idosos investigados em pesquisa. Para tal, adotamos uma metodologia qualitativa com o emprego de entrevistas em profundidade (semiestruturadas) com dois grupos familiares da cidade de Manaus. Mais especificamente utilizamos a Roteiro de Entrevista Semiestruturada para Autopsias Psicológicas e Psicossociais. Como marcos teóricos compreensivos foram adotadas as perspectivas de Ciampa, referente à sua teoria sintagma identidade metamorfose-emancipação e de Maturana, sobre identidades sistêmicas: o primeiro autor conceitua a identidade como processo dialético entre o indivíduo e sociedade, pelo qual se torna constitutivo e pertencente a ele. A identidade é vista como entidade dinâmica e compreendida como metamorfose do eu, os conceitos de Mesmice e Mesmidade explicam como o processo de metamorfose funciona; o segundo autor propõe uma ideia de homem e de sociedade enquanto identidades sistêmicas, que possuem um modo peculiar de organização (organização autopoiética) e mútua modulação. Com base neste estudo, propusemos o termo Identidades Vulneráveis ao Suicídio, como um tipo de categoria que inclui pessoas idosas que passaram por perdas significativas de seus personagens sociais, o que ocasionou a debilidade dos laços afetivos e a sua desintegração na sociedade. Por fim, ressaltamos a importância de ações sociais e políticas que propiciem a integração do idoso na sociedade com vias de acesso a emancipação e autonomia |