O uso dos operadores MAS e EMBORA nos textos argumentativos de discentes da 3ª série do Ensino Médio
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4732 |
Resumo: | Nesta dissertação, investiga-se o uso dos operadores mas e embora nos textos argumentativos de discentes da 3ª série do Ensino Médio. Este estudo objetiva examinar a trajetória desses dois articuladores textuais, bem como o desdobramento dos valores adversativos e concessivos que expressam. Para isso, tem-se uma pesquisa com abordagem qualitativa, natureza documental e modalidade pautada a análise de conteúdo, fundamentada no Funcionalismo Linguístico, com auxílio da Linguística Textual e da Semântica Argumentativa. Os resultados obtidos mostraram equilíbrio no número de ocorrências (trinta e nove mas e quarenta embora), no corpus. Também, na construção com negação de inferência, houve proximidade de casos (dezenove mas e quinze embora). Por outro lado, evidenciou-se uma discrepância no número de ocorrências do contraste, com três ocorrências para mas e vinte e cinco para embora. Com os valores semântico-argumentativos de mas, teve-se algo semelhante: oito ocorrências para masSN e vinte e sete para masPA. Na análise empreendida, verificou-se que o sentido dos operadores pesquisados, além dos significados construídos pelos aspectos sintáticos e semânticos, atrela-se à necessidade comunicativa do escritor/leitor. Assim, se a intenção é a estratégia do suspense, opta-se pelo raciocínio adversativo (mas), se pela estratégia de antecipação, elege-se o raciocínio concessivo (embora) |