Potenciais interações medicamentosas e fatores associados em adultos residentes em Manaus: Estudo de caso-controle de base populacional, 2019
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8081 |
Resumo: | Introdução: as interações medicamentosas afetam a população e são uma importante causa de eventos adversos a medicamentos. Avaliações de interações medicamentosas no contexto populacional são escassas. Objetivo: avaliar a frequência e fatores associados a interações medicamentosas em adultos residentes em Manaus. Métodos: trata-se de um estudo de caso-controle aninhado em inquérito de base populacional realizado em Manaus em 2019. A amostragem foi probabilística composta por três etapas; foram realizadas entrevistas domiciliares por meio de questionário para coletar variáveis sociodemográficas, condições de saúde e uso de medicamentos. As interações medicamentosas foram identificadas e classificadas de acordo com o software Micromedex® em contraindicadas, graves, moderadas e menores, com classificação da documentação em excelente, boa e fraca. A razão de chances (odds ratio, OR) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) dos fatores associados à interação foram calculados por regressão logística multivariada. Resultados: 2.321 adultos foram entrevistados, 752 participantes faziam uso de dois ou mais medicamentos e foram incluídos. A prevalência de potenciais interações medicamentosas foi de 30,7% (IC95%: 27,4; 34,0%). Foram identificadas 366 interações medicamentosas, principalmente uma interação por pessoa (63,3%), de maior gravidade (58,2%) e com documentação regular (63,9%); duas pessoas usavam associações de medicamentos contraindicados. Indivíduos com idade entre 45-59 anos (OR 1,96, IC 95% 1,07-3,59), que usaram de 3 a 4 (OR 2,53, IC 95% 1,76-3,62) e 5 ou mais medicamentos (OR 6,27, IC 95% 3,60- 10,91) tiveram maior chance de interação medicamentosa. Conclusão: mais de três em cada 10 adultos residentes em Manaus que usavam dois ou mais medicamentos na quinzena apresentaram potencial interação medicamentosa, principalmente classificada como grave. A idade avançada e a polifarmácia aumentam o risco de interação medicamentosa. |