Utilização de levedura viva na dieta de bubalinos em confinamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Maiara dos Santos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9224063447324789
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6446
Resumo: As leveduras vivas reúnem características favoráveis ao emprego na alimentação animal, em especial de ruminantes, podendo se tornar uma ferramenta benéfica sobre a eficiência digestiva em bubalinos. Diante do exposto objetivou-se avaliar o desempenho produtivo, eficiência alimentar e digestibilidade da dieta de bubalinos em regime de confinamento, suplementados com levedura Saccharomyces cerevisiae, cepa KA500. Dezoito búfalos, da raça Murrah, machos inteiros, com peso inicial 250 ± 31 Kg (média ± desvio padrão), e idade aproximada de 12 meses, formaram nove blocos com base no peso vivo, aleatoriamente alocados a um de dois tratamentos em delineamento em blocos ao acaso, ajustado para covariável e com estrutura de medidas repetidas no tempo. Os animais foram individualmente alimentados diariamente (2x/dia) em confinamento tipo Tie Stall, recebendo água ad libitum. Os tratamentos foram: a utilização de levedura viva (10g do produto capaz de formar 2x1010 UFC) e controle. A dieta experimental foi composta com base na matéria seca (%MS) de 29,2% de silagem de capim-Elefante (Pennisetum purpureum), 23,1% de milho moído, 21,8% de torta de cupuaçu, 16,3% de casca de soja ,7,2% de farelo de soja, 1,6% de mistura mineral e vitamínica e 0,8% de ureia. Sendo a mesma dieta utilizada para ambos os tratamentos. Os dados coletados ao longo do tempo foram analisados no pacote estatístico SAS utilizando o procedimento Mixed com efeito de covariável, bloco, tratamento, tempo e interação de tratamento com o tempo. Os dados avaliados uma única vez durante o experimento foram analisados pelo mesmo modelo estatístico, porém sem efeito de covariável, tempo e interação tempo e tratamento. De acordo com os resultados, o ganho de peso diário apresentou uma tendência de redução (P=0,07) com a adição de leveduras vivas. Observou-se redução numérica de CMS diário e em % de peso vivo. Não houve resposta da suplementação com leveduras vivas sobre as variáveis de eficiência alimentar em ganho de peso por quilograma de consumo de matéria seca, mensurações morfológicas de altura de cernelha, garupa, escore de condição corporal, nitrogênio uréico no plasma, derivados de purinas, níveis de glicose plasmática, ganho de peso total e rendimento de carcaça. A digestibilidade de MS e MO foram menores (P<0,05) com a suplementação de leveduras vivas. Enquanto que a digestibilidade da FDN e digestibilidade de MO não-FDN não foram afetadas com a suplementação de leveduras vivas. Concluiu-se que a cepa e dosagem de levedura viva utilizada não mostrou efeito positivo sobre o desempenho de bubalinos e digestibilidade de nutrientes da dieta.