Investigação da exposição nutricional as aflatoxinas em indivíduos adultos na região amazônica: um biomonitoramento dos níveis urinários de Aflatoxina M1
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10440 |
Resumo: | A exposição nutricional a aflatoxinas é considerada um problema de saúde e um risco a segurança alimentar. Por isso, o biomonitoramento de aflatoxina M1 em fluidos biológicos é útil para prevenir os efeitos deletérios desta micotoxina no organismo humano. Em regiões cuja base alimentar consiste em alimentos potencialmente contaminados por aflatoxinas, estudos de biomonitoramento são amplos, no entanto em populações da Amazônia, há necessidade de estudos clínicos que avaliem o risco de exposição às aflatoxinas, o que justifica a realização deste estudo. O objetivo do presente estudo foi investigar os níveis de exposição nutricional a aflatoxinas em humanos por meio da determinação dos níveis urinários de aflatoxina M1 (AFM1) em uma população do munícipio de Manaus/Amazonas. Tratou-se de um estudo transversal, que analisou 37 amostras de urina de indivíduos com o sem comorbidades, que consumiam alimentos potencialmente contaminados por aflatoxina e alimentos regionais. O estudo foi conduzido por meio de um inquérito alimentar e dosagem urinária de AFM1, analisada por meio de Ensaio Imunoenzimático Competitivo (ELISA). No estudo, 54,1% (n=20) das amostras foram positivas para a presença de AFM1 na urina. A mediana e intervalo interquartil de concentração foi 0,405 ng/ml (0,180 ng/ml e 6,835 ng/ml). Os alimentos que apresentaram associação entre o consumo e os níveis urinários positivos foram o bolo de milho (p<0,010) e a goma de tapioca (p<0,023). Indivíduos que faziam uso de vitaminas ou suplementos, apresentaram resultado negativos para AFM1, comparando com aqueles que não utilizavam (p<0,036). Concluimos que a exposição nutricional a aflatoxinas é um fator importante mesmo em regiões de baixa incidência de alimentos potencialmente contaminados e novos gupos alimentares podem está sofrendo contaminação por estas aflatoxinas. Também, micronutrientes podem ser um importante mecanismo para a minimizar os efeitos deléterios das aflatoxinas no organismo humano, previnindo os efeitos crônicos destes agentes tóxicos a longo prazo. |