Identificação de biomarcadores lipídicos em tumores mamários e correlação com IL-17 como fator inflamatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Rayanne da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5049853851402653
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8810
Resumo: Inúmeras moléculas do microambiente tumoral podem atuar na progressão do câncer de mama. A IL-17 e espécies lipídicas têm sido apontados como fatores pró-tumorais envolvidos na proliferação, migração celular e metástase. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi quantificar espécies lipídicas nos tumores mamários, avaliar a influência de IL-17 no metabolismo lipídico e identificar potenciais biomarcadores. Neste estudo demonstramos que os níveis de IL-17 e EICs estiveram aumentados nos tumores mamários. Também mostramos que o metabolismo dos esfingolipídios está alterado no câncer de mama com aumento de Cer, dHCer e LacCer e diminuição de SM no tecido tumoral e que a distribuição desses lipídios é diferente nos subtipos de câncer com predomínio de SM nos luminais A e B e de dHCer no HER-2. Além disso, observamos perfis distintos de esfingolipídios nos soros pré e pós-cirúrgico, em que a distribuição desses lipídios após a retirada do tumor apresentou um perfil semelhante aos controles com exceção de HER-2. Constatamos que houve correlação entre IL-17 e esfingolipídios, inferindo que a citocina pode regular o metabolismo desses lipídios. As análises multivariadas revelaram que TXB2, 11-HETE, SM C16:0 e C18:1 são potenciais biomarcadores para o câncer de mama independente do subtipo de tumor e que as dHs d20:0/20:0 e d18:0/24:0 são potenciais biomarcadores para os subtipos luminal B e HER-2, respectivamente. A IL-17 também apresentou potencial biomarcador para luminal B. Esses resultados sugerem que os mediadores lipídicos são potenciais candidatos a biomarcadores para auxiliar no diagnóstico e no monitoramento da progressão da doença.