Instabilidade do DNA mitocondrial na oftalmoplegia externa crônica progressiva: estudo familial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ferreira, Ana Carla Dantas
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5123572989225347, https://orcid.org/0000-0002-8279-1007
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8608
Resumo: Introdução: A oftalmoplegia externa crônica progressiva (OECP) é uma doença mitocondrial e está associada a alterações no DNA mitocondrial (DNAmt). Os principais fenótipos clínicos da OECP são oftalmoplegia externa, ptose, fraqueza muscular proximal e disfagia progressiva. Objetivo: Determinar alterações genéticas e marcadores laboratoriais do DNAmt em uma família com pacientes portadores da Oftalmoplegia Externa Crônica Progressiva (OECP). Metodologia: Um total de 27 voluntários da família, compostos por cinco pacientes da OECP, participaram do estudo. Alterações no DNAmt (região entre as posições 2689 e 4242) foram investigadas pela metodologia de sequenciamento gênico e genótipos para GST por PCR multiplex. Resultados: Um total de sete mutações pontuais no mtDNA foram encontradas nos três pacientes já diagnósticos com OECP e também em um membro da família. O genótipo nulo da GSTM1 foi encontrado em 16 indivíduos (53,3%), sendo 14 familiares e dois pacientes. Já o genótipo nulo da GSTT1 foi encontrado em apenas um indivíduo. Conclusão: Tendo como base os nossos resultados, conclui-se que a realização do presente estudo e principalmente pela casuística grande (27 familiares), contribuiu para confirmar novas mutações relacionadas a OECP e principalmente estabelecimento precoce de fatores genéticos que possam melhorar o acompanhamento e tratamento dos portadores de miopatia mitocondrial, além de contribuir para o estabelecimento de subfenótipos específicos desta doença. Cumpre ressaltar que este foi o primeiro trabalho na literatura que discorre sobre provável correlação dos genótipos da GSTs com a gravidade clínica em pacientes diagnosticados com a doença mitocondrial OECP.