A emulsão à base do óleo de Copaifera multijulga Hayne como biomodificador da matriz dentinária

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Brasil, Geisy Rebouças Lima
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8505851373158128, https://orcid.org/0000-0002-9200-6375
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso embargado
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Faculdade de Ciências Farmacêuticas; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Inovação Farmacêutica
• Palavras-chave em Português: Matéria médica vegetal; Ervas - Uso terapêutico; Plantas medicinais; CIENCIAS DA SAUDE: FARMACIA; Copaifera; Óleo-resina; Dentina; Gluconato de clorexidina; Fitoterapia
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9369

emulsão a base de óleo de copaíba (Copaífera multijuga Hayne) vêm demonstrando atividades biológicas como biomodificador dentinário em vários estudos. A pesquisa visou analisar eficácia, estabilidade e segurança da emulsão à base de óleo de copaíba na matriz dentinária. Esta pesquisa dividiu-se em quatro estudos: (ESTUDO I) Controle in vitro de qualidade da emulsão através de testes físico-químicos, avaliação antibacteriana e teste de ressonância magnética nuclear (RMN); (ESTUDO II) Avaliação in vitro da estabilidade do colágeno presente na dentina de dentes permanentes humanos frente à emulsão de copaíba; (ESTUDO III) Ensaio clínico randomizado (ECR) constituído de um grupo caso com a emulsão de copaíba (GEC), um grupo controle positivo com digluconato de clorexidina a 2% (GCLX) e um grupo de controle negativo com água destilada (GC1) em 27 dentes decíduos com análise clínica e radiográfica e o (ESTUDO IV) um ex vivo para avaliação da superfície dentinária dos dentes decíduos esfoliados através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise histológica e microscopia eletrônica de transmissão (MET). O ESTUDO I demonstrou que a emulsão possui estabilidade frente aos parâmetros físico-quiímicos, organoléticos e de contaminação microbiana, além de apresentar atividade antibacteriana. No ESTUDO II verificou-se que a emulsão de copaíba melhorou estabilidade da matriz dentinária através da mensuração do módulo de elasticidade do colágeno. No ESTUDO III e IV, atestou-se a eficácia e segurança da emulsão em ECR. A emulsão de copaíba, antes apenas um agente removedor de smear layer, pode ser um biomodificador dentinário, com comprovada atividade biológica, atuando na resistência do colágeno e integridade da camada híbrida, sendo seguro para uso clínico. Assim, a emulsão de copaíba testada está apta para ser utilizada em fase II do ECR.