Candidaturas indígenas: processo eleitoral amazonense e colonialidade do poder
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Direito Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8868 |
Resumo: | O presente estudo busca perquirir se esse processo, mais especificamente no estado do Amazonas, contempla representações indígenas, bem como permite projeções de candidaturas desses povos. Para tanto, foi descrito o processo histórico colonial da América Latina e a respectiva invisibilização dos povos originários no período pós-colonial. Estudamos o Estado Plurinacional e o novo constitucionalismo latino-americano, consubstanciado pelo pensamento decolonial. Ao descrever o processo colonial e os diversos instrumentos de invisibilização dos povos indígenas, o método utilizado foi de registros históricos, e as demais análises, pelo dedutivo. Além do procedimento instrumental bibliográfico, foi utilizado o documental, por meio da análise de dados estatísticos de candidaturas indígenas relativos às eleições de 2014 a 2020, extraídos do portal de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em conjunto com a utilização de bibliografias “clássicas”, foram abordados pensadores, autores e lideranças indígenas. O estudo está estruturado em três tópicos. De início, foi abordado o modo de colonização dos povos indígenas na América Latina, destacando o Estado do Amazonas, e o processo de invisibilização desses povos durante e depois desse processo. No segundo tópico, foi realizada uma breve abordagem sobre conceito de democracia e representação política. Nesta mesma assentada, descrevemos o pensamento decolonial e Novo Constitucionalismo Latino-Americano. No terceiro tópico, avaliaram-se as projeções das candidaturas indígenas nas eleições amazonenses de 2014 a 2020 e a nova forma de resistência dos povos indígenas com vistas a preencher espaços de poder no estado institucionalizado. |