Educação permanente em saúde no interior do estado do Amazonas: estudo de caso na região de saúde Rio Madeira/AM
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Fundação Oswaldo Cruz
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM - FIOCRUZ Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5072 |
Resumo: | O objetivo deste debate é descrever as experiências de Educação Permanente em Saúde (EPS) dos profissionais de saúde no interior do Estado do Amazonas e identificar o processo micropolítico da EPS com esses profissionais, tomando como um caso a Região de Saúde Rio Madeira/AM. Compartilhamos o pensamento de Michel Foucault quanto à análise enunciativa na produção do discurso, em que os principais atores foram os profissionais de saúde do SUS da Região. Estabelecemos diálogos sobre o processo de trabalho deles e, partindo dos enunciados (gravados e redigidos) formamos categorias com referência ao desenho do Quadrilátero da Formação – assistência, ensino, gestão e participação. Foi um ensaio para desenvolvermos nossa capacidade da prática discursiva no sentido de agenciarmos a positividade do discurso e do saber, ou seja, valorizarmos a produção enquanto processo. Vivenciamos a dinâmica de aprender a aprender no convívio com as realidades aonde visualizamos a Educação Permanente em Saúde no mundo do trabalho, inclusive do nosso, e que se tornou significativa por interrogar as questões que pertencem à relação entre o trabalho e o trabalhador no cotidiano. Contagiar-se dessa produção de mundo, superou as nossas categorias e se tornou uma mágica Mandala Amazônica que possibilitou reflexões e a concretização de um trabalho alegre e gratificante. Tivemos a oportunidade de relatar e nos implicar com a experiência, vividas em ato – elas vêm encharcadas no seu conteúdo e na modelagem dos saberes desenvolvidos no cotidiano da pesquisa e do trabalho no SUS –, com destaque nas dimensões micropolíticas das potências territoriais. Portanto, a introdução da EPS nessa modelagem pode ser uma estratégia fundamental para um novo cenário de consolidação do SUS. Apontamos a integração ensino-serviço através dos internatos rurais, do VER-SUS, da EPS em Movimento, da Formação de Docentes em EPS como estratégias potentes em ativar as vivências significativas para a melhoria do cuidado à saúde. Aliado a esses processos, entendemos que a EPS acontece em todos os momentos que as equipes de saúde e gestores estejam problematizando a sua prática de trabalho, pois ela se revela naquilo que não vemos porque queremos traduzi-la em cursos e capacitações, entretanto, ela pode estar em uma simples roda de conversa e nos encontros pedagógicos. Portanto, é necessário que a aprendizagem se dê no cotidiano, mobilizada pelas questões do cotidiano. |