Igara, Uka, Makira Irúmu (a canoa, a casa e a rede): epistemologia e barbárie na Amazônia em sete ensaios irredentos
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6202 |
Resumo: | Em Igara, uka, makira irúmu a Amazônia é tratada ao mesmo tempo como realidade epistemológica, ontológica e dialética diante do paradigma instrumental da racionalidade científica e da estrutura mítica e perceptiva do saber tradicional do ser social da Hiléia. Mais do que singularidades empíricas, a canoa, a casa e a rede indicam nesses sete ensaios a resistência epistêmica à barbárie do pensamento ocidental (identificado ao leito de Procrusto), que submete a natureza e a cultura da Amazônia indígeno-cabocla. Trata-se de um conhecimento fundado na dicotomia sujeito-objeto, que reforça a funcionalidade do sociometabolismo do capital e esquece a unidualidade do homem. A finalidade dessas narrativas é contribuir para a refundação da estrutura cognitiva e ontológica do ser natural e social da Amazônia brasileira e se engajar nas vias transformadoras para o futuro do homem. |