Igara, Uka, Makira Irúmu (a canoa, a casa e a rede): epistemologia e barbárie na Amazônia em sete ensaios irredentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Oliveira, José Alcimar de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7437039110629695
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6202
Resumo: Em Igara, uka, makira irúmu a Amazônia é tratada ao mesmo tempo como realidade epistemológica, ontológica e dialética diante do paradigma instrumental da racionalidade científica e da estrutura mítica e perceptiva do saber tradicional do ser social da Hiléia. Mais do que singularidades empíricas, a canoa, a casa e a rede indicam nesses sete ensaios a resistência epistêmica à barbárie do pensamento ocidental (identificado ao leito de Procrusto), que submete a natureza e a cultura da Amazônia indígeno-cabocla. Trata-se de um conhecimento fundado na dicotomia sujeito-objeto, que reforça a funcionalidade do sociometabolismo do capital e esquece a unidualidade do homem. A finalidade dessas narrativas é contribuir para a refundação da estrutura cognitiva e ontológica do ser natural e social da Amazônia brasileira e se engajar nas vias transformadoras para o futuro do homem.