O “pulso das águas” e o acesso à rede de urgência e emergência da população ribeirinha na região do baixo Amazonas/AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Izi Caterini Paiva Alves Martinelli dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3371925773971608
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7864
Resumo: A Amazônia é um território singular e as relações estabelecidas com o ambiente, fazem com que os modos de vida da população também sejam diferenciados. Este estudo buscou compreender os fluxos e as redes produzidas no acesso à saúde e na produção do cuidado da população ribeirinha do município de Barreirinha. Fizemos uso da cartografia como abordagem metodológica, nos permitindo mapear as redes estabelecidas no território no que tange o acesso à saúde. Utilizamos a ferramenta do usuário-guia para percorrer os pontos da rede produzidos pelos usuários, partindo de uma necessidade de assistência à situação de urgência e emergência. Este estudo mostrou que os fatores ambientais como cheia, seca e a força do rio exercem influência no acesso aos serviços nesta região, porém, estes não se tornam barreiras de acesso. No período de águas altas os principais motivos de remoção são classificados como “Gravidez, Parto e Puerpério” enquanto nas águas baixas os motivos “Causas externas de morbidade e de mortalidade” são os principais. Por fim, entendemos que a Amazônia, com suas características socioambientais, traz desafios para o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, e nos apontam para a necessidade de realizar análises e estudos para que possamos acompanhar a dinâmica da vida das pessoas e populações ribeirinhas no imenso território líquido.