Aptidão física, atividade física e as alterações posturais em crianças
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8393 |
Resumo: | Introdução. A grande incidência das alterações posturais entre crianças e adolescentes pode gerar graves e irreversíveis prejuízos à coluna vertebral de crianças e adolescentes. Objetivo. Identificar a prevalência dos desvios posturais nas crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos e analisar a associação entre os desvios posturais relacionados com os níveis de aptidão física, a atividade física e a puberdade em crianças e adolescentes. Metodologia. A amostra foi composta de 380 crianças, sendo 54% (n= 204) do sexo feminino e 46% (n= 176) do sexo masculino, entre 10 e 18 anos de idade. Os Instrumentos utilizados foram a bateria de testes do Fitnessgram; Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ/versão curta), ficha de auto-avaliação de Tanner e as alterações posturais (escoliose, hipercifose torácica e hiperlordose lombar) foram analisadas por meio do programa de software Digital Image-Based Postural Assessment (DIPA/3.1). Utilizamos para a análise estatística o Qui-Quadrado, Exato de Fisher, o Teste de Mann-Whitney e a regressão logística binária (Ods Ratio). Os dados foram tratados através do programa SPSS 24.0 statistics e foi fixado um nível de significância de 0,05 e coeficiente de confiança de 95%. Resultados. A escoliose apresentou maior percentagem entre os alunos analisados (43%). A idade e o sexo influenciaram no desenvolvimento da hiperlordose lombar entre as meninas e a hipercifose torácica entre os meninos (p<0,05). houve associação significativa entre a hiperlordose lombar e a aptidão aeróbia (p<0,05), possuindo possibilidade três vezes maior de se desenvolver em meninos com boa capacidade cardiorrespiratória (OR= 3,268). Foi observada a possibilidade de as estudantes do sexo feminino saudáveis de apresentarem escoliose diminui em aproximadamente 43%. Houve associação entre meninos portadores de hipercifose torácica e a circunferência da cintura (CC) p<0,05). A chance de um menino apresentar a hiperlordose lombar na fase P2 é cerca de 4 vezes maior do que nas demais fases. Conclusão. Esta pesquisa apresentou resultados significativos relacionados a fatores de risco. Entre eles destaca-se: a idade, o gênero, a força dorsal, a circunferência da cintura e a puberdade. Observamos que devemos incrementar a aptidão física muscular, principalmente a força dorsal, nas fases iniciais da puberdade durante aulas de educação física escolar. |