Aptidão física, atividade física e as alterações posturais em crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Montenegro, Cristianne Morgado
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1602115074335855, https://orcid.org/0000-0003-2839-9079
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8393
Resumo: Introdução. A grande incidência das alterações posturais entre crianças e adolescentes pode gerar graves e irreversíveis prejuízos à coluna vertebral de crianças e adolescentes. Objetivo. Identificar a prevalência dos desvios posturais nas crianças e adolescentes na faixa etária de 10 a 18 anos e analisar a associação entre os desvios posturais relacionados com os níveis de aptidão física, a atividade física e a puberdade em crianças e adolescentes. Metodologia. A amostra foi composta de 380 crianças, sendo 54% (n= 204) do sexo feminino e 46% (n= 176) do sexo masculino, entre 10 e 18 anos de idade. Os Instrumentos utilizados foram a bateria de testes do Fitnessgram; Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ/versão curta), ficha de auto-avaliação de Tanner e as alterações posturais (escoliose, hipercifose torácica e hiperlordose lombar) foram analisadas por meio do programa de software Digital Image-Based Postural Assessment (DIPA/3.1). Utilizamos para a análise estatística o Qui-Quadrado, Exato de Fisher, o Teste de Mann-Whitney e a regressão logística binária (Ods Ratio). Os dados foram tratados através do programa SPSS 24.0 statistics e foi fixado um nível de significância de 0,05 e coeficiente de confiança de 95%. Resultados. A escoliose apresentou maior percentagem entre os alunos analisados (43%). A idade e o sexo influenciaram no desenvolvimento da hiperlordose lombar entre as meninas e a hipercifose torácica entre os meninos (p<0,05). houve associação significativa entre a hiperlordose lombar e a aptidão aeróbia (p<0,05), possuindo possibilidade três vezes maior de se desenvolver em meninos com boa capacidade cardiorrespiratória (OR= 3,268). Foi observada a possibilidade de as estudantes do sexo feminino saudáveis de apresentarem escoliose diminui em aproximadamente 43%. Houve associação entre meninos portadores de hipercifose torácica e a circunferência da cintura (CC) p<0,05). A chance de um menino apresentar a hiperlordose lombar na fase P2 é cerca de 4 vezes maior do que nas demais fases. Conclusão. Esta pesquisa apresentou resultados significativos relacionados a fatores de risco. Entre eles destaca-se: a idade, o gênero, a força dorsal, a circunferência da cintura e a puberdade. Observamos que devemos incrementar a aptidão física muscular, principalmente a força dorsal, nas fases iniciais da puberdade durante aulas de educação física escolar.