Estudo fitoquímico e bioatividade de extratos de Andira retusa (Poir.) Kunth
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2246 |
Resumo: | Neste trabalho foi realizado o estudo fitoquímico e avaliações dos extratos e fases de Andira retusa (Fabaceae) quanto às atividades: antioxidante, citotóxica e antimicrobiana. Este é o primeiro estudo químico e biológico com esta espécie. Foram realizadas duas coletas de material vegetal, e extratos obtidos dos mesmos foram analisados por CCD. Do fracionamento cromatográfico da fase diclorometânica do extrato metanólico das cascas foi possível isolar o lupeol e a mistura de -sitosterol e estigmasterol. Foram também realizados os fracionamentos: do extrato diclorometânico das flores e das fases diclorometânica e acetato de etila obtida do extrato diclorometânico das cascas e da fase acetato de etila obtida extrato metanólico das cascas. Os espectros de RMN de 1H dos extratos e fases mostraram sinais característicos de terpenos (possivelmente esteroides), compostos aromáticos (possivelmente flavonoides e chalconas) e grupos aldeídos, mas não foi possível isolar as substâncias para realizar a identificação estrutural. Os extratos metanólicos das cascas, das folhas e dos galhos, assim como as fases de polaridade intermediária e mais polares dos extratos diclorometânico e metanólicos das cascas, apresentaram um maior potencial antioxidante frente ao radical livre DPPH. Dos extratos e fases testados para atividade citotóxica frente à Artemia salina e sobre as células L929, os que tiveram resultados significativos foram os extratos diclorometânico das flores da 1ª coleta e metanólico das cascas da 2ª coleta. Todos os extratos apresentaram baixa atividade contra Aeromonas hydrophila. No entanto, frente a outros micro-organismos (Staphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa) foram ativos os extratos: 1 Galho DCM (1000 μg/mL), 1 Folha MeOH (1000 e 500 μg/mL) e 1 Flor MeOH (1000 μg/mL) contra S. aureus, 1 Folha MeOH (1000 μg/mL) contra os três micro-organismos e 1 Flor DCM (1000 μg/mL) contra S. aureus e E. coli. Das fases testadas, somente a fase 2 CaM 3.1 (1000 μg/mL) apresentou atividade sobre S. aureus. Os resultados das atividades biológicas mostraram que várias das fases que apresentaram atividades provinham de extratos brutos inativos ou com baixa atividade, o que indica a importância do fracionamento de extratos biologicamente ativos e daqueles quimicamente interessantes. |