A gestão das pescarias da piramutaba (Brachyplatystoma vaillantii - Valenciennes, 1840) no estuário Amazônico, Pará: situação atual e perspectivas
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4233 |
Resumo: | A piramutaba (Bachyplatystoma vaillantii) é uma espécie de bagre que realiza longas migrações em rios de águas brancas da bacia Amazônica. É atualmente um dos bagres mais capturados pela pesca que na região estuarina apresenta características industriais. Essa espécie encontra-se em sobrepesca de crescimento, fato notado pela contínua diminuição do tamanho médio dos indivíduos capturados. Considerando a importância econômica e ecológica dessa espécie, este trabalho tem como objetivo identificar os ambientes, a intensidade da sua produção e a gestão no Estuário Amazônico. A área de estudo abrangeu quatro municípios que pertencem o Estado do Pará (Salvaterra, Soure, Vigia e Belém). As informações utilizadas neste trabalho foram obtidas a partir de pesquisas bibliográficas e questionários aplicados aos atores da pesca. Os resultados mostraram que a piramutaba é explotada tanto pela pesca artesanal quanto industrial na área do Estuário Amazônico. A produção das pescarias na área atingiu 16.063,50 toneladas em 1999, caiu para 12.010,00 toneladas no ano seguinte e atingiu o pico de produção de 24.701,00 toneladas em 2006. A análise da tendência da produção conforme a avaliação dos atores da pesca indica diminuição dos estoques nos últimos 10 anos e que a perspectivas futuras para a produção das pescarias artesanais e industriais apontam que haverá diminuição dos desembarques na área do Estuário. |