Avaliação do comportamento mecânico de misturas de concretos reforçados com microfibra de vidro e microfibra de polipropileno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fernandes, Samuel Cameli
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6190494547323052, https://orcid.org/0000-0002-2848-0988
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9579
Resumo: Este estudo investiga a comparação de concreto convencional com concreto reforçado com microfibras nas idades de 7, 14, 21, 28, 60 e 90 dias. A fim de aumentar a ductilidade e resistência mecânica do concreto frente às cargas de compressão, tração e flexão, pode-se implementar a adição de microfibras para reduzir os problemas associados à fragilidade do concreto. A pesquisa avaliou a trabalhabilidade dos concretos em estado fresco, características físicas, químicas e morfológicas por DRX e MEV/EDS, as propriedades mecânicas de resistência à compressão, resistência à tração e resistência a flexão reforçados com microfibra de vidro e microfibra de polipropileno. Considerando a quantidade de fibra e cimento usados, foram preparados corpos de prova de compressão e tração com dimensões de (10×20) cm e corpos de prova de viga de flexão com dimensões de (50×15×15) cm. As microfibras apresentam diâmetro e comprimento médios de 18 μm e (12 a 15) mm, respectivamente, demonstrados em ensaio de microscopia. Os resultados dos dados de difração de raios X confirmam os dados de microscopia eletrônica quanto a composição das misturas com microfibra de vidro e microfibra de polipropileno. Os resultados experimentais indicaram que a trabalhabilidade foi altamente influenciada pelas microfibras no concreto, independentemente do tipo. As adições diminuíram a trabalhabilidade da mistura cimentícia em maior proporção nas microfibras de polipropileno em 38%. Os dois tipos de fibra melhoraram a resistência à compressão em 5,68% para MPV e 7,95% para MFPP; resistência à flexão em 15,67% para MFV e 17,65% para MFPP; resistência à tração em 7,50% para MFV e 20% para MFPP aos 90 dias. As adições de microfibras de polipropileno aumentaram as resistências mecânicas de forma mais eficaz do que as microfibras de vidro. As propriedades do concreto convencional foram melhoradas com a adição das fibras justificando-se a viabilidade das mesmas.