Compósitos com biochar e carvão vegetal para camadas de pavimentos asfálticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Torres, Alemar Pereira
Outros Autores: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4210630Z8
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6667
Resumo: O biochar é um carvão vegetal oriundo da carbonização de biomassa sob baixa atmosfera de oxigênio. Sua origem deve-se ao estudo desenvolvido na chamada “terra preta de índio”, a qual melhora consideravelmente as propriedades agrícolas de um solo. No trabalho em pauta analisa-se a influência do biochar como partícipe de compósitos com solo e misturas asfálticas, por meio do ensaio de flexão a quatro pontos. Também se comparam tais resultados relativos as respostas das formulações com a presença do carvão vegetal nativo da região amazônica. Para tal moldaram-se os corpos de prova de formato prismático do solo argiloso natural (SN), solo-carvão vegetal (SCV), solo-biochar (SBC), concreto asfáltico (CA), concreto asfáltico-carvão vegetal (CACV) e concreto asfáltico-biochar (CABC). Os resultados registraram que o biocarvão, participante em compósitos com o solo argiloso, melhorou as propriedades de rigidez, com a finalidade de seu emprego em base e sub-base de pavimentos, culminando em maiores valores para módulo complexo respeitante as misturas com o carvão vegetal. Alusivo aos compósitos asfálticos com biochar e carvão vegetal, verificou-se para ambos valores de rigidez inferior ao concreto asfáltico padrão, considerando temperatura média de 25oC. No entanto, para a temperatura de 40oC, representativa da superfície dos pavimentos da cidade de Manaus, tais formulações se mostraram mais vantajosos frente ao concreto referência, concebendo uma alternativa para a consecução de sistemas viários com melhor desempenho na região Amazônica.