Nanocompósito formado por Polianilina e Óxido De Cobre II: caracterização estrutural e morfológica
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7567 |
Resumo: | Os Nanocompósitos são atualmente os materiais mais intensamente estudados devido às melhorias em algumas propriedades que os mesmos apresentam quando comparados aos materiais que os constituem. Este estudo propõe a avaliação estrutural e morfológica de um nanocompósito de matriz polimérica, formado por Polianilina Sal de Esmeraldina (PANI-ES), reforçada por Óxido de Cobre II (CuO). Considerando a classe dos Polímeros Condutores Intrínsecos, a Polianilina é o mais estudado devido ao baixo custo do monômero e facilidade de síntese. Por outro lado, o Óxido de Cobre II tem sido reportado em diversas aplicações tecnológicas. Propriedades relacionadas aos materiais isolados e na forma de nanocompósito como, por exemplo, as propriedades estruturais, morfológicas e elétricas, foram investigadas. Tais informações são úteis para a proposição de possíveis aplicações tecnológicas para este material. As técnicas de Difração de Raios X (DRX), refinamento estrutural pelo Método de Le Bail, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Medidas de Condutividade Elétrica foram realizadas para a caracterização dos constituintes puros e do nanocompósito. A técnica de DRX permitiu visualizar a amorfização da fase polimérica no nanocompósito, sugerindo algum tipo de interação entre os constituintes a nível de interface. O percentual de Cristalinidade calculado para a PANI-ES foi estimado em 24%, chegando a 38% na forma de Nanocompósito O Método de Le Bail mostrou a necessidade de uma cela unitária maior que a proposta em literatura para a PANI-ES, afim de acomodar os contra íons inseridos na estrutura molecular do polímero durante o processo de dopagem. Foram encontrados tamanhos médios de cristalitos para a PANI-ES em torno de 21 Å. O CuO apresentou cristalitos muito maiores, conforme esperado, com tamanho médio isotrópico de 119 Å. As imagens de MEV da PANI-ES possibilitaram verificar sua morfologia de nanofibras bem definidas com variações no tamanho e espessura, e confirmou a mudança previamente verificada por DRX, uma vez que a morfologia do polímero no nanocompósito não é mais fibrilar. A morfologia das partículas do CuO apresentou-se esférica, resultante da deposição de nanoplacas do material. O MEV do nanocompósito mostou partículas do óxido imersas na matriz polimérica, sendo possível verificar uma baixa regularidade das nanofibras da PANI-ES e elevada organização das nanoplacas que compões as esferas do CuO, justificando o aumento da cristalinidade no nanocompósito. Sugere-se que a polimerização da PANI-ES sobre as partículas de CuO a fim de formar o nanocompósito afetou o alinhamento natural das cadeias do polímero, prejudicando o arranjo molecular ordenado do polímero. As medidas de condutividade da PANI-ES e do nanocompósito foram de 1,11x10-4 S/cm-1 e 2,77x10-4 S/cm-1,respectivamente, sendo o nanocompósito 60 vezes mais condutor que a PANI-ES. Desta forma, através desta pesquisa, foi possível averiguar as propriedades estruturais e morfológicas da PANI-ES, CuO e PANI/CuO. |