Redes de cooperação nas eleições no Amazonas: uma visão ecossistêmica comunicacional
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Informação e Comunicação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7550 |
Resumo: | A presente dissertação tem o intuito de apresentar pesquisa e resultados decorrentes acerca das redes de cooperação formadas para a realização das eleições, em especial as eleições gerais de 2018, realizadas no Estado do Amazonas, com foco nos ecossistemas comunicacionais e na Teoria das Representações Sociais através do pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, com levantamento de material bibliográfico e documental, bem como depoimentos e anotações coletados no âmbito do TRE-AM, instituição que planeja e conduz o processo eleitoral no Estado, para posterior análise a partir das teorias previamente estudadas. As análises não foram feitas a partir de cada teoria separadamente, mas buscou-se a interpenetração entre os constructos teóricos, de forma a construir uma descrição e realizar um estudo analítico do ecossistema comunicacional existente dentro dessa rede, a partir da dinâmica presente nas representações sociais percebidas a partir das falas e anotações. A dissertação começa com uma descrição do processo eleitoral, à luz das teorias das redes de cooperação e das redes sociais, necessária à compreensão do que foi posteriormente apresentado, a saber, a TRS e a Teoria dos Ecossistemas comunicacionais. Nos depoimentos, foram destacadas as representações das categoria trabalho, com suas classes recompensa, competição e cooperação, a partir do modelo proposto por Flament (1989). Em uma segunda análise, demonstrou-se que, para realizar uma interpretação, o sujeito recorre a diversas representações junto a seu capital simbólico. Essas representações, em conjunto com os meios e mensagens presentes nas interações comunicativas, constituem o ecossistema comunicacional presente na malha formada, que, através de elos constituídos por essas interações, experimenta um processo dinâmico e retroalimentativo, demonstrado nas análises das falas e anotações. Por fim, concluiu-se pela possibilidade de se demonstrar os processos existentes dentro do ecossistema comunicacional presente nas redes sociais formadas no grupo cooperativo, e sua ligação intrínseca e indissociável com a formação e funcionamento da rede. |