Agricultura Familiar no projeto de assentamento Nova Amazônia: a vida no Lavrado em Boa Vista – Roraima - Brasil
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6588 |
Resumo: | Analisar as interrelações entre os agricultores familiares, práxis de trabalho, uso e conservação das águas e da terra no Projeto de Assentamento Nova Amazônia no período de 2000 a 2017, espaço agrário de Boa Vista-Roraima constituiu-se no objetivo geral da presente tese. Propósito traçado a partir da observação das dinâmicas sociais, econômica e ambientais. Movimentos geradores de transformação nas unidades de paisagens do sistema ambiental do Lavrado. A abordagem da dialética da complexidade sistêmica de Edgar Moran, combinada com o estudo de caso de Robert Yin integraram a estratégia metodológica e epistemológica da pesquisa, elementos escolhidos porque permitiram compreender e explicar o todo e as partes, a ordem e a desordem, o objetivo e o subjetivo. A percepção ambiental e as categorias de análises constituíram-se nos instrumentos de apreensão dos dados no mundo real. Assim, Lugar, programa, estratégia e trabalho imaterial, possibilitaram compreender, descrever e refletir acerca dos processos e o nascimento das organizações autopoiéticas no Assentamento. As análises quantitativas e qualitativas refletiram os resultados encontrados. Nessa trilha foi possível desvelar o movimento gerador das características identitárias dos agricultores familiares, identidade gestada das interações e relações, expressa na história ambiental. No assentamento, o sítio é o lugar de morada e a roça o lugar de trabalho, dotados de sentimentos topofílicos. A multifuncionalidade da unidade de agricultura familiar, bem como a pluriatividade do trabalho foram evidências captadas, onde a família é a centralidade, indutora dos processos produtivos e reprodutivos da vida social e biológica. Emergências que originaram as organizações sociais, políticas e econômicas, constitutivas de uma cultura em particular, reconstruída geracionalmente em torno de um objetivo comum, a luta pela terra nos rincões da Amazônia setentrional. Constatou-se que conservação e degradação caminham lado a lado, na complementaridade moriniana, desvelando contradições e recursividade, aspectos promotores da sustentabilidade refletidos na incerteza, diversidade, equidade e adaptabilidade. |