Anemia ferropênica e avaliação nutricional em pacientes com hanseníase (casos novos) atendidos em um centro de referencia na cidade de Manaus-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Leturiondo, Andre Luiz
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1766601123110513
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4606
Resumo: A deficiência de ferro é considerada como a principal responsável pelas anemias nutricionais, afetando aproximadamente 0,5 bilhão de pessoas no mundo, principalmente em países em desenvolvimento. A escassez de estudos sobre anemia ferropênica e estado nutricional em hansenianos e a importância dessas informações antes do tratamento com drogas com potencial hemolítico, levaram a realização deste estudo. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, estudaram-se oitenta e dois pacientes com hanseníase das formas clínicas paucibacilar e multibacilar, casos novos e sem tratamento. Para verificar o status de ferro no organismo utilizaram-se parâmetros bioquímicos, dietéticos e avaliação do estado nutricional. Nove pacientes (11%) apresentaram concentração de hemoglobina abaixo de ponto de corte e quatro deles (4,9%) anemia ferropênica segundo sexo e idade. A avaliação nutricional pelo IMC revelou que 46,3% foram classificados como eutróficos. Dos 53,7% com IMC distrófico, 48,8% apresentaram sobrepeso e obesidade. A avaliação dietética demonstrou que o consumo adequado de energia atingiu 15,9 %, sendo a dieta da maioria normoproteica, normoglicídica e normolipídica. As mulheres apresentaram menor índice de ingestão de ferro, principalmente no estágio de vida de 18 a 50 anos. Os resultados demonstram pouca ocorrência de anemia ferropênica, provavelmente decorrente do consumo de alimentos fontes de ferro biodisponível.