A influência da fauna amazônica na constituição de docentes de Biologia do Amazonas
| Ano de defesa: | 2021 |
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| Autor(a) principal: | |
| Outros Autores: | , |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8680 |
Resumo: | A pesquisa sobre a influência da fauna amazônica na constituição de docentes de Biologia do Amazonas, propôs a construção de uma produção acadêmica que possa auxiliar educadores, acadêmicos e demais interessados na educação intercultural como forma de valorização dos conhecimentos tradicionais (principalmente os que abordam diretamente os animais), em parceria com o conhecimento científico-acadêmico da área de Biologia comumente trabalhado em sala de aula em contexto amazônico. O objetivo desta investigação era descrever as problemáticas e as potencialidades encontradas por educadores e educadoras de biologia em escolas estaduais do Amazonas ao abordar o conteúdo animais e o tema fauna amazônica em suas aulas, para a melhoria da prática docente relativa a este conteúdo, bem como, no sentido de promover a valorização das relações entre educandos e educandas e a fauna amazônica no entorno dos municípios. Participaram desta pesquisa 42 docentes, sendo 20 atuantes na capital Manaus e 22 em outros 10 municípios do Amazonas (Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Maués, Parintins, Rio Preto da Eva, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tefé e Urucará), sendo 54,8% composta por educadoras, e cuja formação inicial predominante entre os participantes é de licenciados em Ciências Biológicas (79%), e alguns em Ciências Naturais (14%) e em licenciatura dupla em Ciências - Biologia e Química (7%). A maioria dos participantes afirmou já ter trabalhado com outros componentes curriculares (em geral, ciências e química) e que, ao ministrar conteúdos relacionados à fauna, preferem aulas expositivas, reforçando o ensino bancário com base decorativa de termos que a literatura especializada relaciona ao Ensino de Zoologia. Todavia, foram listadas estratégias que minimizam o tradicional Ensino de Biologia, como a construção de caixas entomológicas, exposição de animais vivos e conservados, e uso de músicas populares, como a toada de boi “Lamento da Raça”. Apesar da intensa relação (seja atual ou pretérita) com animais, educadores e educadoras não incorporam parte de sua constituição em suas aulas, assim como o universo temático de educandas e educandos, mesmo que estes tragam, ainda que de forma esporádica, suas experiências e a memória biocultural de suas comunidades. Este ainda é o caminho para ser dialogado, e assim, fomentar o ensino intercultural na Amazônia. Assim, relacionar as abordagens dos conhecimentos tradicionais sobre a fauna em sala de aula com a constituição para a docência de educadoras e educadores de biologia em contextos amazônicos, possibilita múltiplas oportunidades de valorização do universo temático e da memória biocultural de nossas populações tradicionais, o que caracteriza esta investigação como pioneira na Amazônia. |