Morre a empresa privada e nasce a comunidade: memória e territorialidade na comunidade Indígena Projeto Mapi (Médio Solimões-AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Chaves, Quezia Martins
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4050623135952384
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7655
Resumo: Esta dissertação buscou descrever e analisar os processos de territorialização e história de formação da comunidade Projeto Mapi a partir das narrativas dos próprios agentes indígenas Caixana da região do Médio Solimões, município de Tefé, Amazonas. A comunidade está ligada ao município de Tefé por uma estrada de 24 Km, chamada EMADE. A pavimentação da mesma e a instalação de luz elétrica na região desencadeou um processo de especulação imobiliário e desde então a área de uso da comunidade passou a ser vendida, tomada, invadida por agentes não indígenas. Em contra resposta às invasões, os agentes da comunidade passaram a acionar a identidade étnica do grupo e iniciaram a luta pelo processo demarcatório de suas terras. Em 2004 o reconhecimento da área como indígena foi deferida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e desde então aguardam a demarcação. Esse coletivo tem acionado diversos elementos para sua afirmação étnica e na mobilização da luta pela terra. Desde já, é possível apontar alguns deles: projeto de revitalização da Língua Geral (Nheengatu), as narrativas de chegada e permanência na terra, uma ancestralidade indígena que é “herdada” dos avós, dos pais e de outros parentes consanguíneos e afins, que vivem em Terras Indígenas (TI) já demarcadas.