Síntese verde de nanopartículas de prata mediada por extratos de Paullinia cupana (Guaraná)
| Ano de defesa: | 2023 |
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| Autor(a) principal: | |
| Outros Autores: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Dissertação |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9636 |
Resumo: | À frente das propriedades singulares que dimensões nanométricas possuem, a nanotecnologia objetiva estudar e aprimorar as características de materiais, além de atribuir novas funcionalidades. As nanopartículas de prata (AgNPs) são pertencentes a esse conjunto que, as quais vem sendo amplamente investigadas, demonstram propriedades bactericidas. Em alternativa aos métodos tradicionais de síntese, a Química Verde resulta em uma metodologia mais sustentável devido a utilização de materiais potencialmente menos nocivos ao meio ambiente. Nesse cenário, os componentes presentes em extratos vegetais propiciam a síntese de nanopartículas metálicas, considerando que as substâncias bioativas presentes em plantas, como as encontradas no guaraná (Paullinia cupana), demonstram capacidade para mediar a produção e estabilização dos nanoparticulados. As AgNPs foram produzidas através de diferentes condições de síntese, de maneira a obter as melhores condições reacionais e, posteriormente, analisar o potencial microbicida das dispersões produzidas. A caracterização do extrato aquoso de guaraná foi realizada através da espectroscopia eletrônica UV-Vis, possibilitando relacionar o espectro encontrado com as transições eletrônicas presentes nas estruturas do extrato vegetal. A banda de ressonância de plasmon de superfície (RPS) foi identificada e monitorada para as demais condições de síntese das AgNPs. As condições de síntese em meio alcalino usando concentrações mais diluídas de extrato aquoso de guaraná apresentaram bandas relacionadas à formação de nanoestruturas mais intensas e simétricas, indicando a ocorrência de nanopartículas de menores diâmetros e uniformes em relação aos meios ácidos e neutros. Ademais, o aumento de temperatura do meio reacional não causou efeitos consideráveis em termos de quantidades de nanopartículas produzidas, mas favoreceu os efeitos de complexação em relação à síntese realizada em temperatura ambiente. A análise através da microscopia eletrônica de transmissão (TEM) confirmou o comportamento da banda RPS obtida para as condições de síntese em meio ácido e básico, sinalizando a produção de nanopartículas monodispersas e esferoidais, que em conjunto às informações obtidas pelas técnicas de espalhamento de luz dinâmico (DLS) e potencial Zeta, sugerem estruturas ainda mais monodispersas de diâmetro hidrodinâmico reduzido com o aumento da temperatura para AgNPs produzidas em pH 9,0. Foi observada sensibilidade dos microrganismos S. aureus e E.coli frente às AgNPs em síntese utilizando maior concentração de diluição de extrato de guaraná (condição 1) em pH 9,0 à temperatura ambiente, sendo nanoestruturas metálicas com diâmetro hidrodinâmico de 32,0 ± 0,6 nm. |