Padrões de distribuição geográfica de aves associadas ambientes alagáveis da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Jadson Viana da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9851842707296305, https://orcid.org/0000-0001-8596-4076
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Zoologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7391
Resumo: Para entender os padrões de endemismo e diversidade para aves especialistasnos primeiros estágios do processo sucessional em ambientes alagáveisna Amazônia, empregamos um banco de dados incluindo 26.515 registros de ocorrência georreferenciados para70táxons.O conjunto de dados foi analisado através de duas abordagens que utilizam diferentes bases lógicas para identificar padrões de co-ocorrência de espécies, e assim verificar a congruência dos padrões recuperados:a análise de endemicidade (EA)e o Infomap Bioregions. Para definir padrões de distribuição de diversidade, identificamos mudanças na composição de taxa usando a função de Interpolação de Composição de Espécie (SCI), implementada na plataforma de modelagem ambiental, Dinâmica EGO. Essa função espacializa os padrões de diversidade Beta por meio de hexágonos e interpolação, o que identifica as mudanças mais significativas na distribuição espacial de um conjunto de dados.Nossa abordagem multi-análise recuperou3, 7 e 14 áreas de endemismo, nas resoluções espaciaisde 2º, 3º e 4º, respectivamente na análise com NDM e 6 biorregiões na análise com Infomap Bioregions. Nossa análise da diversidade mostrou três padrões composicionais distintos: um ao norte do rio Amazonas; outro a leste, incluindo as bacias dos rios Tapajós, Xingu e Tocantins; e finalmente uma região que abrange o curso principal do Amazonas e afluentes do oeste-nordeste da Bacia Amazônica.O presente trabalho consiste na primeira análise quantitativa de endemismo e diversidade de espécies deaves especialistas em ambientes alagáveis Amazônicos. Nossos resultados revelaram padrões espacialmente complexos de endemismo e diversidade, com áreas apresentando vários graus de sobreposição, aninhamento e disjunção. Em geral, as áreas de endemismo identificadas, estão associadas as três principais bacias da porção norte da América do Sul, Bacia do Amazonas, Bacia do Tocantins e Bacia do Orinoco. Táxons identificados como endêmicos para estas áreas compreendem28 % (70) das aves dependentes de sistemasalagáveis. Destes, dois estão incluídos nas categorias de ameaça (NT e VU) e dois ainda não foram avaliados de acordo com a IUCN e a BirdLife International.