DevGo: um modelo para governança de desenvolvedores em ecossistema de software móvel a partir de developer relations

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fontão, Awdren de Lima
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0597440372595970, http://orcid.org/0000-0002-2988-9646
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Computação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Informática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7261
Resumo: Organizações que mantêm ecossistemas de software móvel (MSECO), como Apple, Google e Microsoft, têm engajado uma massa crítica de desenvolvedores externos para expandir suas plataformas. Nesse sentido, elas exploram estratégias de governança de desenvolvedores. Estas estratégias dependem da operação associada entre os objetivos da organização e as expectativas dos desenvolvedores. A área de governança de desenvolvedores em MSECO ainda necessita de formalização, de teorias e modelos. Desta forma, as organizações têm investido em Relações com Desenvolvedores (DevRel, do inglês Developer Relations). A indústria exige novas estratégias que promovam a colaboração da organização com os desenvolvedores externos. Como parte dessas estratégias, os profissionais de DevRel precisam ter uma visão realista do comportamento dos desenvolvedores dentro do ecossistema. Assim é possível atender às necessidades dos desenvolvedores e atingir metas da organização. A definição de estratégias de governança de desenvolvedores não é trivial, consiste em delimitar as ações dos desenvolvedores sem restringir excessivamente o nível desejado de criação de valor. Se a governança de desenvolvedores for insustentável, pode-se incorrer na “morte” do ecossistema. Por exemplo, um dos fatores pelos quais o MSECO Windows Phone foi declarado oficialmente “morto” em 2017 foi porque os desenvolvedores não apoiaram mais a plataforma. Nesta tese, por meio de um conjunto de estudos secundários, primários e de mineração de repositórios de software envolvendo 68 profissionais de DevRel, é investigada qual a estrutura da governança de desenvolvedores em MSECO e um conjunto de lições aprendidas. Com isto, foi construído e refinado um modelo para governança de desenvolvedores em MSECO chamado DevGo (do inglês, DEVeloper GOVernance). O DevGo é composto por: áreas de foco, fases de avanço do desenvolvedor, estágios, facilitadores e objetos de transferência de valor. Além disso, um conjunto de lições aprendidas de profissionais de DevRel associadas a estágios do DEVGO, categorias de repositórios e motivações para uso deles com foco em monitoramento. A partir de estudos de caso, os participantes, destacara que a estrutura do DevGo facilita o entendimento da governança de desenvolvedores, dos objetos de transferência de valor, inclusive, para comunicar a importância da área para a organização e a área de foco de monitoramento. Não houve discordância em relação à adequação, ao controle, ao entendimento e à generalidade do DevGo.