Avaliação da sustentabilidade do uso da água do Aquífero Alter do Chão na zona urbana de Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Saraiva, Mateus Alves
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4879551637699841
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6262
Resumo: Manaus, a capital do estado do Amazonas, situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões, onde se forma o rio Amazonas. A cidade é a mais populosa do Estado do Amazonas, com 2.020.301 habitantes, e um crescimento populacional de 33% a cada década, em média. Nela foi implantada, na década de 1950, a Zona Franca de Manaus, que possibilitou a estruturação de um polo industrial expressivo. Atualmente, este polo conta com 488 indústrias, segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), em sua maioria nas áreas de tecnologia e montadoras de motocicletas, responsáveis pela geração de aproximadamente 110 mil empregos diretos, colaborando com 1,4% do PIB nacional. Sob toda esta atividade está o Aquífero Alter do Chão (AAC), inserido na Formação Alter do Chão, constituída por intercalações de camadas arenosas, siltosas, argilosas e conglomeráticas. O AAC possui permeabilidade e espessuras variadas, atingindo, em Manaus, uma espessura máxima de 190 m. A cidade de Manaus possui quase 3.000 poços cadastrados no Sistema de Informação de Águas Subterrâneas (SIAGAS), e são estimados mais de seis mil poços clandestinos. Vários fatores levaram ao uso intensivo de água subterrânea: a intensa utilização por parte da indústria do Polo Industrial de Manaus; malha da rede de distribuição de água que não abrange a cidade por completo; falhas e interrupções do abastecimento; a antiga má qualidade da água distribuída pelo sistema público (problema atualmente sanado); aumento intenso da população da cidade aliado à malha deficitária. Estes fatores levam à discussão sobre a sustentabilidade do atual uso do AAC na cidade de Manaus. Este trabalho teve como objetivo principal compreender o panorama e a dinâmica atual dos usos e fluxo da água subterrânea, avaliou possíveis alterações ocasionadas por fatores antrópicos, como o aumento e diminuição do número de poços, e por fatores naturais, como a ocorrência de extremos climáticos e a tendência no decréscimo da pluviosidade anual.