O movimento do mundo: Cosmologia, alteração e xamanismo entre os Akw-Xerente
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5519 |
Resumo: | O presente texto é resultado de pesquisa realizada entre os Akwẽ-Xerente, falantes de língua Jê e habitantes do estado do Tocantins. Constitui uma análise sobre como esse povo pensa a alteridade e como o xamanismo e os processos que visam à construção do corpo e da pessoa emergem nesse contexto. A relação com o exterior é abordada a partir do ímpeto Xerente de circular para além das fronteiras de suas aldeias como que enfatizando a incorporação de conhecimentos, coisas e pessoas como parte inerente da condição akwẽ. A noção de movimento é um dos fios condutores que norteia a reflexão: ela está presente de diferentes maneiras no cotidiano desses índios. O texto se insere no debate teórico mais amplo em torno da divisão, estabelecida na antropologia das terras baixas sul-americanas, entre Brasil Central e Amazônia. Há um interesse especial na crítica que vem sendo feita a esta percepção. A discussão construída aqui vai de encontro, portanto, a abordagens que questionam a imagem das sociedades Jê enquanto autossuficientes e formadoras de um complexo cultural isolado. |