O movimento do mundo: Cosmologia, alteração e xamanismo entre os Akw-Xerente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Melo, Valeria Moreira Coelho de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2950435529858441
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5519
Resumo: O presente texto é resultado de pesquisa realizada entre os Akwẽ-Xerente, falantes de língua Jê e habitantes do estado do Tocantins. Constitui uma análise sobre como esse povo pensa a alteridade e como o xamanismo e os processos que visam à construção do corpo e da pessoa emergem nesse contexto. A relação com o exterior é abordada a partir do ímpeto Xerente de circular para além das fronteiras de suas aldeias como que enfatizando a incorporação de conhecimentos, coisas e pessoas como parte inerente da condição akwẽ. A noção de movimento é um dos fios condutores que norteia a reflexão: ela está presente de diferentes maneiras no cotidiano desses índios. O texto se insere no debate teórico mais amplo em torno da divisão, estabelecida na antropologia das terras baixas sul-americanas, entre Brasil Central e Amazônia. Há um interesse especial na crítica que vem sendo feita a esta percepção. A discussão construída aqui vai de encontro, portanto, a abordagens que questionam a imagem das sociedades Jê enquanto autossuficientes e formadoras de um complexo cultural isolado.