Características da resposta imune em pacientes com leishmaniose tegumentar americana, antes e após tratamento quimioterápico com antimonial pentavalente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Espir, Thaís Tibery
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9164368096647029
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3095
Resumo: O processo de instalação da leishmaniose no hospedeiro é determinado por uma complexa associação entre fatores relacionados à virulência do parasito e a resposta imune do hospedeiro. Fatores como a espécie parasitária, sua virulência e tropismo, além da condição genética e imunológica do hospedeiro desencadeiam diferentes formas clínicas na Leishmaniose tegumentar Americana (LTA). Em decorrência disso, é de suma importância compreender os mecanismos da resposta imune contra o protozoário, os tipos celulares, as citocinas e o perfil da resposta envolvida nesse processo, uma vez que, esses fatores podem conferir certa resistência ao parasito e/ou impedir o desenvolvimento de nova infecção. Foram avaliados 33 pacientes com LTA, causada por Leishmania (Viannia) guyanensis, L. (V.) naiffi e L. (Leishmania) amazonensis. A espécie predominante encontrada foi L. (V.) guyanensis representando 73% dos casos. A análise comparativa do perfil celular e das citocinas avaliadas pelas técnicas da Citometria de fluxo e ELISA nos pacientes infectados foi significativamente maior do que nos indivíduos sem infecção (controle). Aparentemente, a infecção causada por L. (V.) guyanensis, induz maior concentração de citocinas pró-inflamatórias (IL-2 e INF-γ) do que infecção causada por L. (L.) amazonensis, o mesmo não foi observado na infecção por L. (V.) naiffi. Verificou-se variação na concentração das citocinas e no percentual celular nas amostras dos pacientes infectados antes do início do tratamento com antimonial pentavalente quando comparado ao grupo controle e ao término do tratamento. O percentual de linfócitos T CD4+ antes do tratamento foi maior do que linfócitos T CD8+. Menor porcentagem de células T regulatórias foi observada antes do tratamento. Esses resultados indicam que existe influência da resposte imune na modulação da infecção por Leishmania e que infecções causadas por L. (V.) guyanensis apresentam resposta mais exacerbada do que a infecção causada pelas outras espécies aqui estudadas.