Potencial Bioquímico de Metano da casca de tucumã codigerida com excretas de aves poedeiras
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9552 |
Resumo: | A produção de biogás através de resíduos associados à agropecuária evidencia-se como uma das alternativas para diversificar a matriz energética brasileira, uma vez que, os resíduos agroindustriais são caracterizados por possuírem grande potencial para produção de energia limpa e barata. Nesse contexto, o presente trabalho avaliou em escala laboratorial a geração de biogás através da digestão anaeróbia, utilizando excretas de aves de postura como inóculo (INO) e casca de tucumã como substrato (SUB), sendo estes dois resíduos muito presentes na produção do Estado do Amazonas. As proporções utilizadas para o experimento foram: 75% de SUB com 25% de INO, 50% de SUB com 50% de INO e 25% de SUB com 75% de INO, utilizando-se 08 reatores. O experimento foi conduzido em duplicatas com Tempo de Retenção Hidráulica (TRH) de 37 dias e manutenção da temperatura constante por meio de circulação externa de água a 37 ± 2ºC. Foi realizado o método estabelecido por Justesen, (2019) para medição do Potencial Bioquímico de Metano (PBM), que se baseia na medição da Densidade de Gás (DG) para estimar a quantidade CH4 no biogás. As análises físico-químicas demonstraram que a excreta de aves de postura possui 22,68 ± 0,83% ST, 95,40 ± 2,10% SV, 77,31 ± 0,64% U, e ainda, 30,16 ± 0,15% C, 4,09 ± 0,15% H, 5,46 ± 0,43% N e 34,9 ± 1,20% de proteína bruta. Quanto a casca de tucumã possui 48,24 ± 0,01% ST, 96 ± 3,30% SV e 51,76 ± 0,93% U e ainda, 53,74 ± 0,62% C, 7,50 ± 0,17% H, 1,5 ± 0,04% N e 22 ± 0,38% de proteína bruta. Através do método utilizado, foi possível se estimar o biogás produzido, sendo observado que as duas amostras com maior mais concentração de substrato sendo na proporção de 75% de SUB e 25% de INO foram as que mais produziram biogás, com 620ml e 296ml respectivamente. E as que menos produziram foram as amostras que com menor concentração de substrato com proporção de 25% de SUB e 75% de INO, sendo 55ml, 56ml e 70ml respectivamente. Porém, foi identificada uma produção acumulada em duplicata com diferenças significativas e diante disso, foram elencadas falhas identificadas e possíveis recomendações desde a preparação das amostras ao experimento, de maneira a corroborar com trabalhos futuros utilizando a metodologia de Justesen, (2019) para medição do PBM através da DG. |