Análise da estrutura horizontal e composição de uma floresta tropical como subsídio à ampliação do seu potencial produtivo para o manejo florestal
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9602 |
Resumo: | A Amazônia abriga uma imensa biodiversidade, porém está sofrendo crescentes pressões ambientais causadas pela atividade humana. Para garantir a utilização sustentável das áreas florestais e preservar seu futuro, é essencial compreender o padrão e a dinâmica de crescimento das árvores na floresta Amazônica. Nesse contexto, os inventários florestais fornecem dados cruciais para o planejamento de atividades de exploração, manejo e conservação de florestas, por meio da coleta de dados qualitativos e quantitativos dos recursos florestais. Eles têm o potencial de contribuir para a caracterização das espécies e, em certas circunstâncias, para a definição do Diâmetro Mínimo de Corte (DMC) de espécies de interesse. Além disso, a análise da distribuição diamétrica desempenha um papel significativo nesse contexto, permitindo a caracterização do estoque de madeira disponível antes da exploração e a descrição de características importantes de um povoamento florestal. Nesse sentido, este trabalho visa contribuir com uma proposta de análise sistemática de dados de inventários florestais diagnósticos, subsidiando a formulação de estratégias e a determinação de parâmetros para o manejo florestal sustentável. O estudo também se propõe a identificar espécies aptas a redução do DMC com base nesta análise sistemática, estabelecendo uma base de apoio à futuros planos de manejo na Amazônia. A área analisada apresentou uma composição florística semelhante à encontrada na região amazônica, com destaque para a abundância de indivíduos e alta diversidade de espécies. A estrutura da floresta revelou um equilíbrio na distribuição diamétrica, tanto para todas as espécies quanto para as espécies comerciais, ou seja, com a capacidade de se regenerar. Entre as espécies com potencial para exploração na área, foi sugerido a alteração do DMC de corte para 45cm, 40 cm e 35 cm, para algumas espécies. Conclui-se que a redução do DMC não resulta necessariamente em um aumento da intensidade de corte por unidade de área, degradação da floresta ou esgotamento das espécies, devido à existência de regras e limites estabelecidos pela legislação, tanto em termos de área quanto de espécie, que regulam as atividades de manejo. |