Análise da estrutura horizontal e composição de uma floresta tropical como subsídio à ampliação do seu potencial produtivo para o manejo florestal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lameira, Mahyanny Karoline da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9501486904143024, https://orcid.org/0000-0001-8897-1028
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9602
Resumo: A Amazônia abriga uma imensa biodiversidade, porém está sofrendo crescentes pressões ambientais causadas pela atividade humana. Para garantir a utilização sustentável das áreas florestais e preservar seu futuro, é essencial compreender o padrão e a dinâmica de crescimento das árvores na floresta Amazônica. Nesse contexto, os inventários florestais fornecem dados cruciais para o planejamento de atividades de exploração, manejo e conservação de florestas, por meio da coleta de dados qualitativos e quantitativos dos recursos florestais. Eles têm o potencial de contribuir para a caracterização das espécies e, em certas circunstâncias, para a definição do Diâmetro Mínimo de Corte (DMC) de espécies de interesse. Além disso, a análise da distribuição diamétrica desempenha um papel significativo nesse contexto, permitindo a caracterização do estoque de madeira disponível antes da exploração e a descrição de características importantes de um povoamento florestal. Nesse sentido, este trabalho visa contribuir com uma proposta de análise sistemática de dados de inventários florestais diagnósticos, subsidiando a formulação de estratégias e a determinação de parâmetros para o manejo florestal sustentável. O estudo também se propõe a identificar espécies aptas a redução do DMC com base nesta análise sistemática, estabelecendo uma base de apoio à futuros planos de manejo na Amazônia. A área analisada apresentou uma composição florística semelhante à encontrada na região amazônica, com destaque para a abundância de indivíduos e alta diversidade de espécies. A estrutura da floresta revelou um equilíbrio na distribuição diamétrica, tanto para todas as espécies quanto para as espécies comerciais, ou seja, com a capacidade de se regenerar. Entre as espécies com potencial para exploração na área, foi sugerido a alteração do DMC de corte para 45cm, 40 cm e 35 cm, para algumas espécies. Conclui-se que a redução do DMC não resulta necessariamente em um aumento da intensidade de corte por unidade de área, degradação da floresta ou esgotamento das espécies, devido à existência de regras e limites estabelecidos pela legislação, tanto em termos de área quanto de espécie, que regulam as atividades de manejo.