Déficit de velocidade de mudança de direção: uma abordagem complementar para rastear o desempenho físico funcional em idosas
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9080 |
Resumo: | Testes baseados apenas em percursos lineares podem nem sempre estar adequados para revelar distúrbios motores naqueles com boas habilidades de marcha. O que leva a necessidade de realizar análises complementares baseadas em testes funcionais já utilizados no ambiente clínico. Dois testes relevantes de desempenho físico funcional (DFF) para idosos são o teste de caminhada (velocidade linear) e o timed up and go (TUG). Uma possível solução para uma análise complementar nesses testes é o déficit de velocidade de mudança de direção (déficit MDDv), que demonstrou ser um desfecho relevante em atletas de diferentes esportes. O objetivo deste estudo foi examinar as correlações entre DFF e o déficit MDDv em idosos. Finalizaram o estudo 44 idosas (64,8 ± 2,74 anos; 66,975 ± 11,248 kg; 1,537 ± 0,056 m). Elas realizaram testes de DFF, com os testes de salto agachado (SA) e contra movimento (SCM), quatro passos no quadrado (T4PQ), TUG, sentar e levantar cinco vezes (TSL5V), preensão manual (PM) e caminhada de seis metros (TC6M), indicadores de queda, o questionário de status de queda (QSQ) e o SHORT FES-I, para análise de correlação com o déficit MDDv. Os testes de DFF foram realizados em três tentativas. A correlação de Pearson (bootstrap) foi calculada nas seguintes condições: desfechos de força, potência, velocidade e clínico nos testes de SA, SCM, T4PQ, TUG, TSL5V, PM, TC6M, QSQ e Short FES-I com o déficit MDDv. A correlação entre o déficit MDDv e os desfechos clínicos e de velocidade nos testes foram baixas (SA= 0,335 e 0,316; SCM= 0,322 e 0,303; e TUG= 0,312 e 0,382, p< 0,05) e muito fortes (TC6M= 0,913 e 0,933, p< 0,01). O déficit MDDv demonstrou fornecer uma medida mais isolada do desempenho físico funcional do que o tempo do TUG e caminhada de 6 metros, pois isolou o efeito da velocidade do TC6M dentro do teste TUG. O déficit MDDv, como medida complementar, pode auxiliar na escolha de exercícios para melhorar a habilidade de mudança de direção em idosos. Essas melhorias podem reduzir o risco de queda durante a caminhada mais rápida. |