Caracterização de fragmentos cerâmicos de Terra Preta de índio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Menezes, Jorge Almeida de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5546652961693009
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/handle/4447
Resumo: A combinação da espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR), DRX e Espectroscopia Mössbauer tem um potencial considerável no estudo da química e transformação física que ocorrem nos artefatos cerâmicos, durante a queima. Amostras de fragmentos cerâmicos arqueológicos de sítios da região Amazônica foram coletados e submetidos a análises por Espectroscopia Mössbauer, Difratometria de Raios X, Espectroscopia Ramam e Infravermelho com Transformada de Fourier (IR-FT). Os resultados das análises da difração de raios X indicaram a presença nos extratos magnéticos, hematita, óxidos de ferro magnéticos e quartzo, sendo ainda detectada a presença de uma mistura isomórfica formada por óxidos de titânio. Os espectros dos extratos magnéticos a temperatura ambiente foram ajustados para dois sextetos e um dubleto. Os dubletos indicam a presença de hematita ou maghemita em estado superparamagnético ou a presença de Fe3+ em estrutura de silicatos. Os parâmetros Mössbauer obtidos para Água Limpa, Costa Conceição, Oriximina e Parintins revelaram a existência de maghemita (sexteto interno) e hematita (sexteto externo). Um sexteto interno para os fragmentos coletados em Iranduba apresentam valores de distribuição de campo típico de magnetita. Em todos os espectros os parâmetros relativos a dubletos são característicos de Fe3+ paramagnético. As curvas de distribuição de probabilidade de campo magnético das amostras de cerâmicas caracterizam-se por diferentes perfis, sendo que a distribuição de campo hiperfino apresenta máximo entre 490 e 512 T nos espectros Mössbauer. O máximo de probalidade da distribuição de campo hiperfino existente nos espectros está presente na região de 512 Tesla associada a isômeros e a deslocamento quadrupolar. A distribuição do campo hiperfino variou consideravelmente na faixa 330-520 T. Dependendo do fragmento de cerâmica arqueológica são observados vários máximos de probabilidade.