Caracterização de fragmentos cerâmicos de Terra Preta de índio.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/handle/4447 |
Resumo: | A combinação da espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR), DRX e Espectroscopia Mössbauer tem um potencial considerável no estudo da química e transformação física que ocorrem nos artefatos cerâmicos, durante a queima. Amostras de fragmentos cerâmicos arqueológicos de sítios da região Amazônica foram coletados e submetidos a análises por Espectroscopia Mössbauer, Difratometria de Raios X, Espectroscopia Ramam e Infravermelho com Transformada de Fourier (IR-FT). Os resultados das análises da difração de raios X indicaram a presença nos extratos magnéticos, hematita, óxidos de ferro magnéticos e quartzo, sendo ainda detectada a presença de uma mistura isomórfica formada por óxidos de titânio. Os espectros dos extratos magnéticos a temperatura ambiente foram ajustados para dois sextetos e um dubleto. Os dubletos indicam a presença de hematita ou maghemita em estado superparamagnético ou a presença de Fe3+ em estrutura de silicatos. Os parâmetros Mössbauer obtidos para Água Limpa, Costa Conceição, Oriximina e Parintins revelaram a existência de maghemita (sexteto interno) e hematita (sexteto externo). Um sexteto interno para os fragmentos coletados em Iranduba apresentam valores de distribuição de campo típico de magnetita. Em todos os espectros os parâmetros relativos a dubletos são característicos de Fe3+ paramagnético. As curvas de distribuição de probabilidade de campo magnético das amostras de cerâmicas caracterizam-se por diferentes perfis, sendo que a distribuição de campo hiperfino apresenta máximo entre 490 e 512 T nos espectros Mössbauer. O máximo de probalidade da distribuição de campo hiperfino existente nos espectros está presente na região de 512 Tesla associada a isômeros e a deslocamento quadrupolar. A distribuição do campo hiperfino variou consideravelmente na faixa 330-520 T. Dependendo do fragmento de cerâmica arqueológica são observados vários máximos de probabilidade. |