Adubação, níveis crescentes de irradiância nas plantas matrizes e uso do aib nas estacas para o enraizamento de cultivares de guaranazeiro (paullinia cupana, var. sorbilis, (mart.) ducke)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Albertino, Sônia Maria Figueiredo
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3061681151597858
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3049
Resumo: guaranazeiro (Paullinia cupana var. sorbilis (Mart.) Ducke) é uma cultura de grande interesse para a região Amazônica, mas sua produtividade é ainda baixa. A disponibilidade de material vegetal geneticamente uniforme, precoce e produtivo é fundamental para a expansão e melhoria da cultura na região. Para isso, recomenda-se a propagação vegetativa, no entanto algumas cultivares apresentam problemas de enraizamento. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o enraizamento de estacas de guaranazeiro provenientes de plantas adubadas e não adubadas, submetidas à níveis crescentes de irradiância, com e sem aplicação de AIB e, correlacionar as reservas dos ramos e das estacas com as características de enraizamento. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial de 6x4x2x2. Os fatores estudados foram: cinco cultivares e um genótipo de guaranazeiro, quatro níveis de irradiância, presença e ausência de adubação e aplicação ou não de AIB. A unidade experimental continha 10 estacas com 4 repetições. As plantas matrizes receberam ou não adubação, no campo, durante dez anos e foram submetidas a níveis crescentes de irradiância por 60 dias. As estacas foram retiradas dessas plantas e permaneceram em viveiro por 120 dias para enraizamento. Após este período foram avaliados o número de estacas enraizadas, com calos e mortas, número de raiz, volume, comprimento e peso da matéria seca das raízes. Os teores de carboidratos foram determinados nos ramos e nas estacas enraizadas no momento do desmonte da pesquisa. O enraizamento das estacas foi maior no tratamento com adubação para as cultivares BRS-Maués, CMU 381 e BRS-CG 882. A redução da irradiância sobre as plantas matrizes favoreceu o enraizamento. O maior percentual de enraizamento e o menor de mortalidade das estacas foram obtidos no tratamento sem AIB, independente, da cultivar. A cv. BRS-Maués expressou o maior potencial de enraizamento, enquanto BRS-CG882 apresentou o menor enraizamento de estacas. BRS-Maués foi mais eficiente em acumular amido que a BRS-CG 882 e o potencial de enraizamento das duas cultivares apresentou correlação positiva com o teor de amido acumulado em cada uma. Quanto aos açúcares solúveis totais nos ramos, para BRS-CG 882 não houve correlação e para BRS-Maués foi negativa em relação ao enraizamento dessas duas cultivares. Palavras-chave: Propagação vegetativa, estaquia, sombreamento, fitohormônio, carboidratos.