Escola e espaço obesogênico na cidade de Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Pete Keila Andrade
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3059365628982792
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9415
Resumo: É expressivamente na zona urbana, que a obesidade tomou proporções epidêmicas crescentes, desenvolvendo doenças crônicas e desencadeando síndromes metabólicas na população, o que parecia casos individualizados de excesso de peso passou a se espalhar pela sociedade, não de forma viral, mas de forma complexa, uma vez que é considerada uma doença não transmissível, mas atinge a população indiscriminadamente. Assim, nesta pesquisa abordamos o fenômeno da obesidade de forma ampla, considerando que ela esta presente no ambiente obesogênico e em vários ambientes alimentares, ainda que não sejam classificados de forma clara, eles permitem o transitar da obesidade. Analisar a escola como um ambiente tributário na formação de um espaço obesogênico foi o objetivo desta pesquisa. Uma vez que a obesidade é uma doença multifatorial, crescente e com tratamentos insatisfatórios, devido a sua reincidência. Então investigar a influência ambiental sobre a doença, com os conhecimentos geográficos foi nossa jornada. Para tanto, tal análise busca compreender a evolução do fenômeno a nível mundial, nacional até chegar na cidade de Manaus, na região amazônica. Identificando os fatores e acontecimentos que tem relação com o fenômeno. A compreensão da distribuição geográfica da doença foi alinhada as políticas públicas de combate existentes, tanto do sistema de saúde como no de educação. A reflexão sobre a existência de uma Inteligência Ambiental nos levou a interpretação da existência de interpolação entre os ambientes, em um espaço contínuo entre as dimensões ocorre um escala macro, formando o espaço obesogênico. A contextualização da problemática buscou abranger o conhecimento de outras áreas científicas, como a biologia, a ecologia, a psicologia, a saúde, a neurociência e a computação. A interdisciplinaridade foi uma ferramenta de análise, identificando a ocorrência do sobrepeso e da obesidade no município, com o uso do Índice de Massa Corporal (IMC), que foram obtidos a partir dos dados antropométricos das crianças e adolescentes através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), dos estudantes da zona urbana da capital e que foram disponibilizados em meio eletrônico, tornando-se de domínio público pelo Ministério da Saúde. A pesquisa propiciou a compreensão do espaço obesogênico, uma vez que a obesidade transita no mundo real e virtual, a partir da utilização da inteligência ambiental.