Os primeiros passos na aventura de fazer ciência: a iniciação científica como espaço de formação em serviço social
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7244 |
Resumo: | A pesquisa tem sido um elemento essencial para a formação e o trabalho profissional do assistente social, na medida em que permite ao profissional conhecer as diferentes dimensões da questão social. A Constituição Federal do Brasil de 1988 prevê o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão nas universidades, porém nem todas as instituições de ensino superior têm a obrigatoriedade legal de desenvolver estas atividades. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar a iniciação científica na formação em Serviço Social nas instituições de ensino superior de caráter público e privado da cidade de Manaus, que ofertam cursos de Serviço Social. Teve como objetivos específicos: caracterizar a atividade de iniciação científica ofertada por estas instituições; explicitar a contribuição da iniciação científica para a para formação em Serviço Social; evidenciar os principais desafios enfrentados durante o desenvolvimento da pesquisa e o papel desempenhado pelos orientadores nesse processo. A fim de coletarmos dados mais contemporâneos, analisamos o período do ano de 2015 a 2017. Nossa amostra centrou-se em quatro instituições que possuem relatórios finais de iniciação científica nos cursos de Serviço Social, sendo uma pública e três privadas. A pesquisa foi bibliográfica, documental e pesquisa de campo. Nesta última, utilizamos a técnica de entrevista, por meio da aplicação de formulários com perguntas abertas e fechadas. Entrevistamos um total de 39 sujeitos, destes, 14 docentes pesquisadores e 25 jovens pesquisadores. A investigação nos mostrou que apesar das instituições firmarem o compromisso em articular o tripé da universidade, este ainda é pouco desenvolvido, principalmente nas instituições de ensino superior privadas. Para a maioria dos docentes e dos jovens pesquisadores um dos obstáculos é a sobrecarga de trabalho docente, a falta de incentivo das instituições, poucas vagas e bolsas de auxílios à pesquisa aos alunos e a fragilidade da divulgação das atividades de pesquisa e extensão. De acordo com os entrevistados, a iniciação científica é essencial para a formação do futuro pesquisador, pois possibilita criticidade, ampla visão sobre a profissão, contribui para o desenvolvimento da escrita e, principalmente, para a inserção dos discentes em programas de pós-graduação. |