Motoristas e condutores de bondes em Manaus: sociabilidade, cultura associativa e greves (1899-1930)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7816 |
Resumo: | O presente trabalho procura analisar as múltiplas dimensões do universo dos motoristas e condutores de bondes na cidade de Manaus no período compreendido entre os anos de 1899 a 1930. Inquirimos sobre as suas condições de vida, de trabalho e de organização, buscando assim descobrir em que medida os processos de dominação e resistência desenvolvidos no cenário da cidade propiciaram a esses trabalhadores apresentar soluções originais aos problemas que lhes eram postos ao longo do tempo. A necessidade de conhecer esse universo urbano se dá, em especial, porque, atuando como sujeitos históricos concretos, esses trabalhadores, construtores anônimos do tão propalado progresso material da cidade durante o “período da borracha”, não lograram a devida atenção da historiografia regional. E assim sendo, não se registraram apropriadamente os seus anseios não contemplados, as suas vontades políticas desconsideradas, os seus protestos, greves e reivindicações sistematicamente ignoradas. Entretanto, sua presença na cidade esteve longe de ter sido insignificante ou passiva. Nesse sentido, concentramo-nos na sociabilidade desses sujeitos, cultura associativa e nas mobilizações paredistas, evidenciando alguns aspectos de suas atividades na cidade e das relações sociais de produção a que se viram submetidos. |