Os piaçabeiros de barcelos: história de vida e trabalho
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2316 |
Resumo: | Este estudo assume o propósito de evidenciar a história de vida dos piaçabeiros do município de Barcelos, cujo ofício realizado dentro da floresta detém-se a utilizar um dos recursos naturais mais importantes da biodiversidade amazônica, a piaçaba, historicamente explorada por índios e brancos que têm, nesse recurso, sua fonte de sobrevivência. A nossa intenção consistiu em perceber e analisar o ofício de piaçabeiro, seus saberes no plano da organização do trabalho, buscando apontar a forma pela qual a desvalorização da atividade da piaçaba desestrutura a vida desse trabalhador no âmbito da comercialização feita de modo desigual entre o patrão e o freguês. A pesquisa pautada na abordagem qualitativa elegeu uma amostra de vinte pessoas domiciliadas na cidade de Barcelos, algumas das quais continuam no ofício de piaçabeiro, com idade entre trinta e noventa anos. São majoritariamente indígenas, caboclos e, em menor número, pessoas brancas, sendo estas patrões e não fregueses. O trabalho de campo foi realizado tendo por base a técnica de entrevista do tipo semi-estruturado somado a conversas informais que tornaram possível a construção deste trabalho. Dentre os múltiplos aspectos revelados, ficou claro que o ofício de piaçabeiro, embora desvalorizado, não está em fase de desaparecimento, já que existem piaçabeiros realizando o corte da fibra, mercado comprador e consumidor em nível considerável. Deve-se considerar, por fim, que este ofício como parte do extrativismo prevalecente na região é básico como forma de sobrevivência aos povos tradicionais do Rio Negro, Amazonas. |