Ecoepidemologia e vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana no município de Prainha, estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Brito, Deusa Meriam da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1375692303053845
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal do Pará
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM - UFPA
Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4628
Resumo: As Leishmanioses têm o controle dificultado pela sua variabilidade clínica, multiplicidade de vetores e hospedeiros, além de apresentar diversos modos de transmissão. São doenças infecciosas de difusão vetorial, com ampla distribuição no mundo, e, segundo a Organização Mundial da Saúde, integram um conjunto de seis doenças tropicais mais importantes na Europa e nas Américas. Apresentam forma clínica visceral, tegumentar e mucosa. Seu ciclo de transmissão está sujeito a uma variabilidade de determinantes, onde se destacam as agressões do homem ao meio ambiente Este estudo descreve a-situação da ecoepidemiologia e vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), no Município de Prainha, Estado do Pará, Amazônia, Brasil, utilizando dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e dados primários de levantamentos entomológicos realizados em áreas de maior concentração de casos. Foram identificados 386 casos, no período de 2002 a 2011, sendo 374 autóctones (96%), 356 novos (92,5%), 380 da forma cutânea (98,4%). Do total de casos, 333 (86,3%) foram confirmados pelo exame direto, 85 pacientes realizaram a Intradermo Reação de Montenegro (IDRM), sendo 72 com resultado positivo e apenas 15 realizaram o exame histopatológico. O perfil da população afetada é de indivíduos do sexo masculino (84,7%), maior de 10 anos (93,0%), residente na área rural (89,4%), com nível de escolaridade fundamental incompleto (55,2). O vetor mais encontrado nos levantamentos entomológicos realizados foi a Lutzornyia flaviscutellata no espaço extradomiciliar, presente nos períodos mais e menos chuvosos. A conclusão é que o município está na classificação de Muito Alto Risco, 4° quartil, pelo parâmetro do Ministério da Saúde, tem vetores competentes para transmissão de leishmanias com alto poder de infecção como a Lu. Flaviseutellwa, Lu. Longipalpis e Lu. Whitmant A Vigilância Epidemiológica, apesar de ter apresentado um bom índice de cura e de confirmação parasitológica, ainda apresenta 32,4% de falta de informação ao Sistema sobre a evolução dos casos