Lupanares e puteiros os últimos suspiros do Rendez-vous na sociedade Manauara (1959-1969)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pereira Filho, Raimundo Alves
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5390465252504884
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3985
Resumo: Esta é uma dissertação sobre os lupanares e puteiros existentes na cidade de Manaus na década de sessenta. O método usado, já consagrado na História Oral, foi o de entrevistas com “putanheiros” e frequentadores que vivenciaram o apogeu desses bordéis. Dentro dos ditames da História Cultural foram utilizadas as diretrizes de Edward Palmer Thompson e Roger Chartier na abordagem teórica. Os puteiros e lupanares foram os últimos bordéis denominados de “rendez-vous” que surgiram na França e seu modelo foi importado para Manaus no “boom” da economia gumífera. Contextuando, percorremos o trajeto dos bordéis modernos desde seu nascedouro no século XIX até seu desaparecimento em meados do século XX. Em Manaus abordamos seu nascedouro e acompanhamos seu desenvolvimento até a década de cinquenta, quando surge o primeiro puteiro com determinadas características que perdurariam predominantemente até meados da década de setenta. Sobre os puteiros e lupanares foram expostas as representações, através de costumes, hábitos e comportamentos dos putanheiros e seus relacionamentos com as prostitutas dentro e fora daqueles recintos; o espaço ocupado pelos lupanares dentro da cidade; a especificidade dos igarapés em sua arquitetura; a reação da sociedade, filtrada através dos jornais e da repressão policial; o golpe recebido pela ascensão da contracultura e finalmente sua substituição pelos motéis como local da atividade de sexo pago, sacramentando sua extinção.